Fora da classe política ninguém encontra justificação plausível para a existência dos Governos Civis. No pós-25 de Abril tiveram alguma justificação, utilidade e credibilidade porque foram um instrumento de descentralização da administração central, e, também, porque os cargos eram, normalmente, ocupados por políticos em final de carreira ou por figuras regionais de prestígio, o que lhes conferia alguma dignidade e respeitabilidade.
Agora nada disso se passa. Os governos civis deixaram de ter missão e campo de acção que justifique a sua existência, porque foram esvaziados, e bem, de atribuições. Consequentemente tornaram-se estruturas balofas, cujos cargos são ocupados por figuras menores, desempregados políticos sem curriculum e sem prestígio, que se limitam a andar de cerimónia em cerimónia a propagandear banalidades e a tecer uma teia de interesses e dependências.
Acabar com os governos civis e com a classe política que por lá gravita deveria ser um imperativo democrático. Tornaria a administração pública mais limpa e os partidos políticos mais democráticos.
Agora nada disso se passa. Os governos civis deixaram de ter missão e campo de acção que justifique a sua existência, porque foram esvaziados, e bem, de atribuições. Consequentemente tornaram-se estruturas balofas, cujos cargos são ocupados por figuras menores, desempregados políticos sem curriculum e sem prestígio, que se limitam a andar de cerimónia em cerimónia a propagandear banalidades e a tecer uma teia de interesses e dependências.
Acabar com os governos civis e com a classe política que por lá gravita deveria ser um imperativo democrático. Tornaria a administração pública mais limpa e os partidos políticos mais democráticos.
desta vez concordo, em parte
ResponderEliminarA Função dos Governos Civis é pouco relevante, poderiam passar esses serviços para as Camaras Municipais e acabar com os governos civis. Seguidamente criar as regiões: Norte; Grande Porto; Centro; Grande Lisboa,Sul, Algarve.
ResponderEliminarBom dia!
ResponderEliminarSr. Roque eu cá para mim propunha uma região para cada município, sempre dava mais tachos, tinha-mos menos desempregados políticos e sabia-mos que os nossos impostos eram para pagar os ordenados dos políticos.
Sr. Roque: Portugal continental têm 92.000 m2 de superfície, a região de Castilha la mancha 89.000m2, a Região de Andaluzia têm 90.000 m2 e a comunidade de Castela e Lion 94.000 m2.
Pense bem, comparativamente com estas comunidades autónomas ou regiões, não temos políticos a mais? E o Sr. ainda propõe mais? e a qualidade não anda nas ruas da amargura?
Acabavam com os Governos Civis e tinha que inventar logo outros postos onde colocar essa "classe política que por lá gravita. Infelizmente,não são tidas em conta as necessidades gerais, mas sim os interesses particulares.
ResponderEliminarMas se acabarem com os cargos supérfluos, não vão aumentar ainda mais os números do desemprego? Isso é uma chatice.
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