17 de junho de 2013

Candidatos silenciosos

Sou do tempo em que a política era feita por Políticos: homens livres (com carácter, convicções e ideias), prontos correr riscos e a ir ao confronto. Agora é feita por carreiristas: personagens plásticas, artificiais, taticistas, que se limitam a estar no lugar e a aparecer nos momentos oportunos. Gente que em vez de se preparar para disputar eleições e para a boa governação, passa o tempo em disputas pessoais, em tráfico de favores e na conquista de posições para si e para os seus. É o que temos por lá e por cá.

O silêncio ensurdecedor dos principais candidatos à câmara é revelador do vazio a que chegámos: ninguém quer ganhar, querem é não perder. Mas o vazio é só aparente, porque em política nunca há vazios, e esta pré-campanha comprova-o: na ausência dos principais candidatos discute-se Narciso Mota (a sua influência/papel na formação das listas e no pós-eleições). Narciso Mota tem muitos defeitos (pessoais e políticos), mas tem duas qualidades que fazem a diferença: frontalidade e convicções. E um homem destes pode combater-se.

15 comentários:

  1. Tenho pensado muito nisso, também, camarada Malho. Especialmente desde sábado à noite. O homem foi fazer um discurso inflamado e quase comovido no desfile das marchas populares. Quando terminou, um munícipe aparentemente fora de si correu a insultá-lo, completamente fora de si. A cena foi medonha: não havia um polícia nem um segurança por perto - e podia mesmo ser um louco , com uma atitude tresloucada. E ninguém se levantou para o defender (eram muitos os respeitáveis autarcas que continuaram sentados). Só a mulher. Depois os amigos de Santo António/organizadores lá convenceram o munícipe alterado a abandonar o recinto. E a noite prosseguiu...

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  2. Bom dia!
    Caríssimo Adelino subscrevo inteiramente as suas palavras e acrescento: não vejo projectos, não há debate de ideias nem de ideologias, as candidaturas passam a ser apenas uma oportunidade de emprego de uma determinada casta política, ortodoxos amorfos agarrados a oportunidade que sistema lhes dá.

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  3. Não é facto estranho, a minha absoluta discordancia relativamente a algumas/muitas opções politicas, e opiniões dadas ao publico do Eng.Narciso Mota. Ao que chamam frontalidade, outrossim chamar-lhe-ia falta de comedimento comunicacional. Porém rendo-me, sem pejo ou pudor, à circunstancia de no poder nos sucessivos manadatos, não se-lhe conhecerem férias prologandas ou descanso, sendo que a maior qualidade que tem, aparentemente contraditoria "com o que vem a lume" o facto de apesar de magoado até ofendido com este ou aquele municipe, à requisição daquele abre integralmente as portas da Camara Municipal que preside, e só se de todo não for possivel lhe não resolve o problema.

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  4. Ó João, pois o problema está precisamente no facto de ele não ter tido (nem nos dado) descanso...

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  5. Ambos sabemos, João Marques, que ele o faz, sim, desde que primeiro se lá vá ao beija-mão. Quando não se vai, está tudo coiso. Eu sei do que falo, O Daniel também ;)

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  6. Eu sei que vocês sabem que eu sei que ele sabe que vocês sabem do que estão a falar.

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    1. Eu não sei se ele sabe. Sei que ele só sabe depois se o fizerem saber.

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  7. Amigo e companheiro Adelino Malho, boa noite.
    Tivemos hoje, ao fim da tarde, oportunidade de acertar contas sobre a maldade que eu te fiz ao identificar-te com o Tarantola.
    Fizemo-lo no Cavilha, rodeados de bons amigos e de umas saborosas “loiras”.
    Foi um bom momento.
    Reitero-te o convite para vires ao Paulo comer uma caracolada, bem regada.
    Eu arranjo um motorista abstémio para o regresso.
    Podes trazer contigo todos os farposos. A Paula, o João, o Adérito, o Zé, acompanhados de bons amigos. É só marcar, não vá faltar mesa.
    São todos bem vindos a esta Freguesia em fim de vida.
    Agora, quanto aos candidatos à Câmara…
    Há-os de todos os matizes, alguns mudos e quedos.
    Mas tens que fazer a justiça que com estratégia, que quer ganhar as eleições sem “taticismos”, está disponível, tem perfil para o cargo, é o melhor de entre os melhores, só há um e mais nenhum e esse chama-se Diogo Mateus.
    Abraço, e ….
    Até à caracolada.

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    1. Camarada R. Marques,
      Para beber umas imperiais conta comigo e, ao fim do dia, qualquer dia me serve, mas sexta-feira talvez seja o melhor dia. Caracóis? Huuummm...
      Os Farpeiros estão convidados. E a Tarantola também, porque não!
      Boas,
      AM

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    2. Boa tarde!
      Adelino agradeço~lhe por não se ter esquecido de mim, quanto ao nosso camarada Marques, parece-me que é presente envenenado, ele só quer conhecer-me, se eu tivesse um Panamera com asas ciganas até ía

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  8. O Rodrigues Marques é muito incerto e precipitado e não "deixa os pássaros poisar" antes de disparar sem apontar para o meio do mato. Como não consegue ver todas as cores da passarada, nunca atinge o alvo.
    Apenas viu, no escrito do Malho, um retrato do Diogo. Não viu também os contornos do Mendes. Está obcecado pelo Diogo; não sabe o que fazer com o Diogo.

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