Guardo para o fim o melhor momento da última AM. É um momento revelador, um momento que diz tudo!
Discutia-se a alteração ao Regulamento das Edificações Urbanas, documento muito impotante, extenso e muito técnico.
O PS, quando o presidente da AM colocou o assunto à discussão, sugeriu à mesa que o documento fosse retirado da discussão e agendado para nova reunião porque o documento nos tinha chegado dois dias antes da Assembleia, tempo insuficiente para o analisar.
No entanto, o Presidente da AM colocou o documento à discussão. Mas notava-se que toda a gente estava numa posição desconfortável.
O único membro da AM que se inscreveu para falar foi Manuel Domingues, não para se pronunciar sobre o documento mas para reconhecer que, para alem de não ter muita competência para analisar o documento (tal como a esmagadora maioria) também não tinha tido tempo para o fazer, pelo que, pedia ao Presidente da Câmara para fazer uma pequena síntese da principais alterações, e concretamente, se tinha havido alteração (aumento) de taxas.
O Presidente da Câmara ficou embaraçado, reafirmou que o documento era muito técnico, disse que o documento tinha sido elaborado, durante três meses, pelos técnicos e respectivos vereadores, e ele só tinha assinado. Logo soaram uns apartes da bancada do PS: “Ele nem o leu, ele nem o leu, …”. Incomodado, Narciso Mota, confirmou que nem sequer o tinha lido e, acto contínuo, chamou um técnico para informar a assembleia (Manuel Domingues). O Presidente da AM recusou (e bem) a participação do técnico e sugeriu a Narciso Mota que delegasse num dos vereadores, de entre os que acompanharam a elaboração do documento, a informação à Assembleia.
Segundo momento hilariante, Narciso Mota olhou para a sua distinta equipa, acto contínuo, todos eles meteram os olhos no chão.
Naquele momento, todos percebemos, incluindo Narciso Mota, que ninguém do executivo tinha lido o documento.
Soaram novamente os apartes da bancada do PS: “Ninguém o leu, ninguém o leu, …”.
O Presidente da AM, incrédulo, colocou o documento à votação.
O PSD aprovou o documento e o PS absteve-se e fez declaração de voto.
Palavras para quê? É o que temos!
Discutia-se a alteração ao Regulamento das Edificações Urbanas, documento muito impotante, extenso e muito técnico.
O PS, quando o presidente da AM colocou o assunto à discussão, sugeriu à mesa que o documento fosse retirado da discussão e agendado para nova reunião porque o documento nos tinha chegado dois dias antes da Assembleia, tempo insuficiente para o analisar.
No entanto, o Presidente da AM colocou o documento à discussão. Mas notava-se que toda a gente estava numa posição desconfortável.
O único membro da AM que se inscreveu para falar foi Manuel Domingues, não para se pronunciar sobre o documento mas para reconhecer que, para alem de não ter muita competência para analisar o documento (tal como a esmagadora maioria) também não tinha tido tempo para o fazer, pelo que, pedia ao Presidente da Câmara para fazer uma pequena síntese da principais alterações, e concretamente, se tinha havido alteração (aumento) de taxas.
O Presidente da Câmara ficou embaraçado, reafirmou que o documento era muito técnico, disse que o documento tinha sido elaborado, durante três meses, pelos técnicos e respectivos vereadores, e ele só tinha assinado. Logo soaram uns apartes da bancada do PS: “Ele nem o leu, ele nem o leu, …”. Incomodado, Narciso Mota, confirmou que nem sequer o tinha lido e, acto contínuo, chamou um técnico para informar a assembleia (Manuel Domingues). O Presidente da AM recusou (e bem) a participação do técnico e sugeriu a Narciso Mota que delegasse num dos vereadores, de entre os que acompanharam a elaboração do documento, a informação à Assembleia.
Segundo momento hilariante, Narciso Mota olhou para a sua distinta equipa, acto contínuo, todos eles meteram os olhos no chão.
Naquele momento, todos percebemos, incluindo Narciso Mota, que ninguém do executivo tinha lido o documento.
Soaram novamente os apartes da bancada do PS: “Ninguém o leu, ninguém o leu, …”.
O Presidente da AM, incrédulo, colocou o documento à votação.
O PSD aprovou o documento e o PS absteve-se e fez declaração de voto.
Palavras para quê? É o que temos!
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ResponderEliminarMiguel disse:
ResponderEliminarO que me indigna mais é o simples facto dos pombalenses não terem a mínima noção do que se passa na AM. Continuam-se a eleger acomodados assmum desta maneira. Continuam-se a eleger irresponsáveis. Vota-se no PSD ou porque é chique, pela tradição ou porque é giro. Pouco estão interessados em obra feita e na verdade. Este episódio deveria dar, no mínimo, um escândalo. Os últimos acontecimentos envolvendo sempre o presidente da CMP só têm uma classificassão: xxxxxxxxx! Desde o episódio do vereador até à acta da Pombal Prof. Agora mais quatro anos é que não...
Mais 4 anos não???
ResponderEliminarMas é o que temos...e vamos mesmo ter mais 4 anos do mesmo, aliás, pior, pois vai envelhecendo, e cada vez mais teimoso...
Depois deste seu ciclo será Presidente vitalício da AM... ah pois é...
Não me escandaliza que, sendo o documento de uma índole tão técnica, surjam dificuldades a um advogado, eng.º mecânico ou técnico de informática em se pronunciar sobre o assunto (mas isto sou eu que, sinceramente, percebo pouco de política). Fiquei bem mais preocupado e surpreendido com o episódio das contas da PombalProf e com o que li da intervenção do Eng.º R. Marques sobre o assunto...
ResponderEliminarNão me escandaliza que, sendo o documento de uma índole tão técnica, surjam dificuldades a um advogado, eng.º mecânico ou técnico de informática em se pronunciar sobre o assunto (mas isto sou eu que, sinceramente, percebo pouco de política). Fiquei bem mais preocupado e surpreendido com o episódio das contas da PombalProf e com o que li da intervenção do Eng.º R. Marques sobre o assunto...
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