"Mais do que tudo, os portugueses precisam de exemplo. Exemplo dos seus maiores e dos seus melhores. O exemplo dos seus heróis, mas também dos seus dirigentes. Dos afortunados, cujas responsabilidades deveriam ultrapassar os limites da sua fortuna. Dos sabedores, cuja primeira preocupação deveria ser a de divulgar o seu saber. Dos poderosos, que deveriam olhar mais para quem lhes deu o poder. Dos que têm mais responsabilidades, cujo "ethos" deveria ser o de servir.
Dê-se o exemplo e esse gesto será fértil! Não vale a pena, para usar uma frase feita, dar "sinais de esperança" ou "mensagens de confiança". Quem assim age, tem apenas a fórmula e a retórica. Dê-se o exemplo de um poder firme, mas flexível, e a democracia melhorará. Dê-se o exemplo de honestidade e verdade, e a corrupção diminuirá. Dê-se o exemplo de tratamento humano e justo e a crispação reduzir-se-á. Dê-se o exemplo de trabalho, de poupança e de investimento e a economia sentirá os seus efeitos.
Políticos, empresários, sindicalistas e funcionários: tenham consciência de que, em tempos de excesso de informação e de propaganda, as vossas palavras são cada vez mais vazias e inúteis e de que o vosso exemplo é cada vez mais decisivo. Se tiverem consideração por quem trabalha, poderão melhor atravessar as crises. Se forem verdadeiros, serão respeitados, mesmo em tempos difíceis. Em momentos de crise económica, de abaixamento dos critérios morais no exercício de funções empresariais ou políticas, o bom exemplo pode ser a chave, não para as soluções milagrosas, mas para o esforço de recuperação do país."
Dê-se o exemplo e esse gesto será fértil! Não vale a pena, para usar uma frase feita, dar "sinais de esperança" ou "mensagens de confiança". Quem assim age, tem apenas a fórmula e a retórica. Dê-se o exemplo de um poder firme, mas flexível, e a democracia melhorará. Dê-se o exemplo de honestidade e verdade, e a corrupção diminuirá. Dê-se o exemplo de tratamento humano e justo e a crispação reduzir-se-á. Dê-se o exemplo de trabalho, de poupança e de investimento e a economia sentirá os seus efeitos.
Políticos, empresários, sindicalistas e funcionários: tenham consciência de que, em tempos de excesso de informação e de propaganda, as vossas palavras são cada vez mais vazias e inúteis e de que o vosso exemplo é cada vez mais decisivo. Se tiverem consideração por quem trabalha, poderão melhor atravessar as crises. Se forem verdadeiros, serão respeitados, mesmo em tempos difíceis. Em momentos de crise económica, de abaixamento dos critérios morais no exercício de funções empresariais ou políticas, o bom exemplo pode ser a chave, não para as soluções milagrosas, mas para o esforço de recuperação do país."
António Barreto, discurso do 10 de Junho.
Palavras, é certo, mas que relembram aquilo que tantos tentam fazer esquecer.
Amigo e companheiro Dr. João Alvim, boa tarde.
ResponderEliminarVamos pedir ao testador do Engº Adelino Malho que prove a coisa.
Se morrer, morreu.
Se não morrer, continuo.
Não morreu.
ResponderEliminarVamos, então, à coisa.
Cá temos o dilema do exemplo, verso o argumento.
A Igreja Católica clarifica muito bem esta questão.
"Faz o que eu digo e não faças o que eu faço".
O Professor Doutor António Barreto utiliza argumentos válidos, mas é o primeiro a dar o exemplo.
Ele não recebe lições de quem sabe mais, mas sim de quem faz melhor.
E ele faz e faz bem.
E é difícil encontrar alguém que faça melhor.
Assim, tem toda a legitimidade para abandonar os argumentos e centrar-se nos exemplos.
A minha única dúvida é a de saber se ele não está a pregar aos peixes, como Santo António fez quando verificou que os homens não o ouviam.
Pode ser que sim, mas também pode ser que não.
Vale pelo esforço.
Sigamos o seu exemplo:
Aprender com quem faça mais e melhor e não com quem saiba mais.
Abraço.
Um exemplo é um exemplo, venha de onde vier. E se vier de quem pode, deve, faça ou saiba mais, é ainda mais bem vindo. Haja vontade é de fazer/dar exemplos, mais intelectuais ou mais braçais.
ResponderEliminarSimplesmente notável!
ResponderEliminarEste senhor, que eu tenho o prazer de conhecer (tenho muitos amigos do PS e noutras forças politicas), não me surpreende tendo em conta que, sei a forma e a postura com que serviu o país (foi ministro da agricultura num governo do PS). Penso até, que não seguiu na politica activa, precisamente porque não se "identifica"
com esta mesma politica, que nada dignifica quem por lá passa. Por outras palavras, pessoas sérias, não se revêm na politica actual.
Pronto, vou levar mais tareia............
Bem haja, eng. ANTÓNIO BARRETO
Caro Zé,
ResponderEliminarObviamente que a política actual não é exemplo para alguém. Mas uma coisa é certa, não é afastando-nos que vamos mudar o que quer que seja....
Enquanto o parecer prevalecer sobre o ser. Enquanto os penachos e os bolsos prevalecerem sobre o serviço público. Enquanto nos venderem a ideia de que a Ética e a Lei. Enquanto a comunicação, manipulada ou não, promover o sucesso como ideologia, criar carreiras e promover políticos sem consistência na formação e nas ideias defendidas. Enquanto ....Enquanto ... . O discurso em apreço ‘e um bom exercício de estilo a que dou o apoio, mas que a cerimonia das medalhas, imediatamente se encarregou de contrariar.
ResponderEliminarO António Vieira fez sermão e deixou obra!... Este António ‘e Barreto , e não barrete , parece querer trilhar o mesmo caminho . Os seus levantamentos da sociedade portuguesa contemporânea merecem atenção e respeito.
J.F.
Aquilo que somos enquanto sociedade não deve ser desculpado pelos maus exemplos dos governantes, embora concorde plenamente que o exemplo deva vir de cima. Não deixa de ser preocupante, no entanto, ver pessoas com não sei quantos motoristas, não sei quantas empregadas, não sei quantas mordomias, pedir aos portugueses que vivem com poucos recursos e se esforçam por uma vida digna para "apertarem o cinto".
ResponderEliminarMas cada um de nós tem sempre a última palavra na escolha do bom ou mau caminho.
Discordo. Exemplos temos até demais mas, obviamente, «maus exemplos»
ResponderEliminarHá em todos os sectores da Sociedade uma inquietante crise de valores... Que até foi o motor de arranque da crise económica, o seu "caldo de cultura"!
Amigo Rodrigues Marques, não sei se das imperiais do Paulo se dos fumos divinat'orios qual Pitonisa em Delfos o que e certo 'e que o or'aculo se revelou mais acertado do que as sondagens cientificas.
ResponderEliminarJ.F.
Amigo e companheiro Jorge, bom dia.
ResponderEliminarGostei dessa!
Foi, concerteza, das imperiais do Paulo que não do oráculo.
Abraço.
Onde são essas imperiais do Paulo? Tambem quero saber o efeito revelador das ditas cujas.
ResponderEliminarAmigo e companheiro Roque, boa noite.
ResponderEliminarAs imperiais são, mesmo, no Paulo Malho, em Albergaria.
(Este Malho não tem nada a ver com o nosso querido Administrador que, também, é Malho.)
E não é só por ser quem mais vende imperial no distrito de Leiria, mas é, também, pelo ambiente e pelas tertúlias, ao fim da noite.
Estás convidado.
Abraço.
Roque, o eng. Marques está a exagerar (por uma vez desculpa-se-lhe). Nada que se compare às do velho Henrique do Sol dourado, eh eh.
ResponderEliminarPaula Sofia,
ResponderEliminarEu c'a não tomo partido, posso ir aos dois e fazer-me de isento e imparcial,contanto que me caiba a minha parte.
J.F.
Até que enfim faz-se SERVIÇO PÚBLICO nos Farpas, conhecer os botequins onde se bebe a melhor imperial faz parte da cultura de um povo. Por acaso Sr. Eng. que tal fazer-se um concurso sobre o melhor local de Lourinhas no Concelho? Ja agora informo de mais um sitio em que se bebe umas imperiais excelentes: AS CARLOTAS nos BARROS da PAZ. Canecas de Barro geladas e com espuma é muito perigoso, pelo menos aos finais de tarde de Sexta.
ResponderEliminarTb voto no sr. Henrique, do Sol Dourado. Um sitio onde se sentam todas as cores do espectro partidário local, se for preciso até à mesma mesa. Estão aver a força destas imperiais?
ResponderEliminarAh, mas já agora, podiamos substituir o termo "imperiais" por "finos", ou "cervejas"? É que senão, a conversa parece muito "imperialista", o que vai contra o meu código genético politico! ;)
ResponderEliminarEm tempos de crise, também é importante considerar o factor preço, que realmente é o que tem mais valor a partir da sexta imperial, fino, ou o que lhe queiram chamar, porque as papilas gustativas começam a ficar menos apuradas!!! De qualquer modo, para apurar o "Rei dos finos", o melhor talvez fosse fazer uma ronda pelos locais referidos e depois...eleições, quem vota três vezes num ano também pode votar quatro.
ResponderEliminarAmigo e companheiro Gabriel Oliveira, boa noite.
ResponderEliminarPode estar descansado que a designação "imperial" nada tem a ver com imperialismo, quase sinónimo de despotismo.
Outrossim com a Imperial Fábrica de Cerveja.
Por outro lado a cerveja a granel à pressão(imperial ou fino, como soe dizer-se) é crua e a cerveja de garrafa é cozida.
Os seus paladares são diferentes, a temperatura a que devem ser bebidas são diferentes, o anidrido carbónico (conservante e tóxico) que contêm é diferente.
É tudo diferente.
A cerveja à pressão pode não ter anidrido carbónico, mas sim ar comprimido, o que não lhe altera o sabor e lhe baixa, drasticamente, a toxicidade.
Em vez de discutirmos o local era preferível, digo eu, discutirmos o princípio, o meio e o fim.
Ou os camarões a acompanhar ou os tremoços do nosso Eusébio.
Abraço.
O que faltou dizer....
ResponderEliminarMas toda essa discussão "cervejeira" não é nada se não houver uma boa e animada tertúlia, à boa maneira antiga.
Vamos promovê-la, aqui ou acolá mas, de preferência, para malhar no nosso querido e amado administrador do Blog, que se assume como detentor da verdade.
Verdade, verdadinha que é verdade.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarTeruliemos então. Haja quem proponha local e data, que eu levo os biscoitos do Louriçal (alternativa mais em conta que os camarões). Enquanto ninguém propõe, eu proponho/voto no Sr. Henrique, do Sol Dourado!
ResponderEliminarÉ so marcar o dia e a hora. Eu estou lá. Já agora convidem também o eng. Narciso que ao que me contaram atrazou-se para a inauguração dos sanitarios da capela de Stº António, só apareceu lá as 17:00 h acompanhado pelo seu colega de carteira o Sr. José TéTé.
ResponderEliminarRoque, só temos uma hipótese: é avançares tu. Não precisas de vestir camisolas dos outros, vai como independente, amigo. Se o lelo mosca ganhou as eleições mais fácil será para ti ;)
ResponderEliminarOu mesmo vestindo camisolas dos outros, porque não? "Achado não é roubado"! E se a "camisola" andar mesmo sem dono, como se diz por aí... haja quem pegue na dita!
ResponderEliminarÉ preciso ter calma, porque está tudo a correr sobre rodas, a candidatura vai aparecer ainda esta semana e vai ser forte, digo mais, vai esmagar a lista de laranja azeda, velha e caquética que foi escolhida para o Louriçal, yes, we can...
ResponderEliminarÓ Roque, isso dito dessa maneira, dum militante do PSD, francamente, não precisamos de adversários politicos.
ResponderEliminarO senhor terá que rever a sua posição dentro do partido, rapidamente...........
Um abraço
O bodo do ano passado, até podia ter sido interessante se não tivesse sido remetido ao exagero. Onde é que já se viu acontecer vários espectáculos ao mesmo tempo e na mesma noite termos Just Girls, Rita Guerra e Jorge Palma. Se o pretendido era agradar os vários públicos, poupava-se algum e estes artistas compunham o cartaz de três dias.
ResponderEliminarNo que respita às tradições do bodo, não sei onde estão, o nome talvez seja a única coisa que resta!
Segundo os meus avós, nos tempos mais remotos era pago o bailarico. Não é descabido o facto de as entradas para os concertos serem pagas, mas para o resto não se admite. Pelo menos no que me diz respeito, se já não sinto grande apelo para ir a um Bodo desenraízado, quanto mais sendo pago.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro Amigo Zé
ResponderEliminarQuem tem rever alguma coisa é o Partido,porque em devido tempo ( Abril 2009) pedi e foi-me concedida uma reunião com alguem da Comissão Politica do PSD, em que eu expliquei que se o Sr. Eng. Narciso teimasse na Candidatura da personagem para o Louriçal, que eu iria fazer tudo o que for possivel para a derrota, portanto não me digam que eu não pretendia proteger o Partido a mais um humilhante erro de Casting. Ficaram de me contactar e até hoje...
Quem não tem respeito pelos militantes não sou eu mas sim quem manda no PSD em Pombal e todos sabemos quem é, porque os outros limitam-se a não incomodar o chefe, que um dia quem sabe decide reformar-se. Por isso não me venham a mim insultar e criticar de que não sou um verdadeiro Social Democrata, pois desde os meus 18 anos que tenho lutado sempre com amor á camisola sem nunca ter ganho nada com isso. Sim nunca procurei tachos, pois gosto de ser um Social Democrata livre e não ter que andar a lamber botas a ninguem.
Amigo e companheirão Roque, boa noite.
ResponderEliminarLi que já te disponibilizaste para a Tertúlia.
Entendo que esta deve ser em Pombal e, por isso, propus o Palácio do Gelo, no Largo S. Sebastião, no próximo Sábado, dia 20, pelas 16 horas.
Isto porque tem espaço, tem grandes vidraças para a rua e tem, também, bons finos, para além de estacionamento.
Também há leite.
Vamos nessa?
Abraço.
Pode contar comigo, amigo
ResponderEliminarUm Abraço e até Sabado
Amigo e companheiro Roque,
ResponderEliminarQuando me referi ao seu comentário, comecei por dizer;"dito dessa maneira", precisamente porque, não fazendo parte desta comissão politica, desconheço qualquer contacto que tenha com ela.
No entanto, segundo diz, já terá comunicado a sua posição. E, assim sendo já contam com a sua forma de agir em relação a esta situação. Desta forma, sente que tem razão suficiente para tomar a posição que tomou.
Da minha parte, apenas tenho que lamentar que assim seja, porquanto, nunca somos demais para defender a causa em que acreditamos.
Espero que não fique aborrecido com a meu comentário anterior, mas como vê, apenas falei tendo em conta apenas o que tinha acabado de ler.
Em relação à tertúlia, vou fazer os possiveis para estar presente.
Um abraço
Caro Companheiro Zé
ResponderEliminarComo militante tambem deve ter saudades do tempo em que se debatiam os assuntos no PSD em Pombal, em que o Dr. Anézio e tambem o eng. Rodrigues Marques tinham a responsabilidade no PSD e em que na JSD estavam o Diogo Mateus, Fernando Parreira, João Pimpão e eu proprio, nesses tempos debatiamos os assuntos democraticamente programavamos as campanhas, colavamos cartazes e pendões e aqui não havia chefes e paus mandados, mas sim um grupo de verdadeiros amigos a trabalhar em prole da social democracia em Pombal. Foi assim com o trabalho de todos que o PSD cresceu e se solidificou. Que bons foram esses maravilhosos tempos em que não havia caça ao tacho, mas sim amor á camisola e aos cartazes que colamos. Lembro-me num comicio na Marinha Grande que o pessoal da JSD e PSD de Pombal foram os unicos a meterem-se ao barulho para proteger uma alta individualidade nacional do Partido. Sim arriscamos a pele mas vencemos felizes.