Quase 12% dos votos não foram nos 5 partidos de 1ª linha. Desses 12%, metade, perto de 230 mil votos (o suficiente para eleger, no mínimo, 1 deputado) foram brancos ou nulos. Ontem praticamente ninguém falou nesses, hoje penso que também não. Não é a única questão, mas é umas das principais questões. Houve muitos portugueses que se deram ao "trabalho" de ir votar mas que tornaram claro que nenhuma das alternativas servia. Mostraram o descontentamento com os actores do sistema e não com o sistema em si. Consequências, reacções, sugestões, haverá?
Fora isso, impõe-se que o PS nacional reflicta nestes resultados e perceba que há estilos, escolhas e meios que não resultam. Falo de cabeças-de-lista que são fretes, discursos que são excessivamente maniqueístas e o meios excessivos, inspirados noutras realidades, que afastam mais do que atraem. Aprender-se-á alguma lição?
Fora isso, impõe-se que o PS nacional reflicta nestes resultados e perceba que há estilos, escolhas e meios que não resultam. Falo de cabeças-de-lista que são fretes, discursos que são excessivamente maniqueístas e o meios excessivos, inspirados noutras realidades, que afastam mais do que atraem. Aprender-se-á alguma lição?
Alvim, parece-me que a leitura maior deste resultado é essa. A ver se Sócrates baixa a garimpa.
ResponderEliminarUma ausência global de referência à abstenção. Até, se a memória não me atraiçoa, do derrotado PS...
ResponderEliminarPessoalmente, achei uma boa mensagem à "nova ordem" europeia. Eles são os primeiros a querer governar sozinhos.