Não sei do que tenho mais saudades: se de morder a língua para não me desmanchar a rir com a figura do Nel Monteiro (esse ícone da música portuguesa que tinha aquele mórbido teledisco da mãe, tu partiste e não voltaste, em que cantava com uma coroa de flores), se de ver o engº Marques a desfilar na avenida.
Seja como for, continuo a gostar dos santos populares e das marchas em particular. Este ano não pude assistir ao desfile no largo da Biblioteca mas fui fazer o gosto à vista a Santo António, ali ao lado do Louriçal, num arraial à maneira que voltou a receber marchantes residentes e convidados. E quase me emocionei quando vi os meninos lá da minha aldeia, tão bem ensinados, a cantarolarem uma letra que eu escrevi há tantos anos, daquelas que julguei ter-se perdido no tempo e no espaço. Pelos vistos alguém a encontrou e lhe deu vida outra vez, agora com direito a música original.
O regresso da aldeia de Santo António às lides faz-nos aceditar que, num destes dias, pode ser o bairro Agorreta a seguir-lhe o exemplo. Já cá não está o enfº Campos para repor essa falha, e também por isso seria uma homenagem à altura para o homem que tanto deu de si às marchas e a Pombal.
Amiga e companheira Paula Sofia, bom dia.
ResponderEliminarReitero a homenagem devida ao saudoso companheiro Campos.
É verdade que contribui, um pouquinho, para a grandiosidade do Desfile das Marchas Populares.
Todavia desde aquele fatídico e estupido acidente que vitimou um dos nossos participantes, nunca mais a Freguesia conseguiu reunir as condições para se apresentar com a dignidade que o cortejo merece e exige.
Todos os anos a questão é discutida, mas até agora... nada.
Beijo.
Amiga e companheira Paula Sofia, boa noite.
ResponderEliminarParece que a cultura popular está em crise, se a medirmos pelo número de comentários.
Não desistas!
Beijo.
Concordo plenamente, mas não é só a cultura popular infelizmente.
ResponderEliminarConfesso que não estive presente em qualquer evento ligado aos Santos Populares, e não foi por não querer, foi sim porque decerto à semelhança de muitos pombalenses, estes são dias complicados em que o tempo passa depressa e os afazeres são muitos.
Não queremos deixar morrer estas tradições, mas a verdade é que elas se vão perdendo de geração em geração e o ritmo de vida acelerado a isso propicia.
É evidente que a cultura popular está em crise. E que crise... A cultura popular, pelo menos por estes lados, mede-se, infelizmente, pelo número de imperiais que alguns comentadores deste blogue são capazes de ingerir de cada vezada.
ResponderEliminarCultura Popular seria uma boa alternativa ao Bodo "comercial"?
ResponderEliminarAqui não se trata de falar em alternativas. O bodo perdeu a sua tradição, também por exigência de uma sociedade diferente. No ano passado, absolutamente exagerado.
ResponderEliminarConciliar as mais variadas componentes culturais é o que se pretende.
Constam rumores que Diogo Mateus não vai integrar a lista de Narciso Mota à Câmara de Pombal, que terá como nº 2 a médica Isabel Gonçalves.
ResponderEliminarSerá desta que Diogo Mateus vai pertencer ao Grupo Parlamentar na Assembleia da República?!
Uma especulação interessante, caro politica. Alguém sabe de alguma coisa?
ResponderEliminarQuanto ao bodo, JA... concordo, o Bodo perdeu a sua tradição. Teve que se adaptar aos tempos modernos, mas a mim não me agrada que se distancie tanto dos "tempos antigos". Havia lugar para ambos. Em primeiro lugar, preferia um bodo mais modesto. E sem entradas pagas (não se aplica o conceito do utilizador/pagador, como se comprovou pelas contas deste ano). E depois... gostava que tivesse POMBAL mais marcado. Se aquilo que aconteceu no ano passado, a que chamaram BODO, tivesse ocorrido em Carcavelos, seria diferente? Se calhar, não. E eu gostava que fosse diferente. De certa maneira, que fosse o nosso "bom velho bodo". Porque... não há bodo que não dê em farturas. E as farturas de outros anos eram diferentes. As de 2008, não... foram farturas iguais às de tantas outras feiras e festas deste país.
Se o Diogo for nas listas para a Assembleia da Republica já tem o meu apoio incondicional.
ResponderEliminarO Diogo tem o meu apoio, seja para a Assembleia da Republica, Camara ou outro cargo qualquer que venha a exercer.
ResponderEliminarO Diogo, merece todo o nosso apoio, e de todos aqueles e aquelas que o conhecem e sabem do seu valor!
Um abraço
Va la companheiro Zé, sobre alguem estamos em acordo. Mas olhe que eu sou do tempo em que no PSD de Pombal não havia falsos unanimismos e se falava de politica de mente aberta. Bons tempos esses em que o Sr. Eng. Rodrigues Marques comandava as tropas do meu partido. Que saudades da democracia....
ResponderEliminarAmigo e companheiro casabranca, boa noite.
ResponderEliminarSim! Sou eu mesmo!
Acabo de aceitar o repto do nosso querido administrador do Blog, Engº Adelino Malho, para malharmos, tertuliarmos, no próximo Sábado, dia 20, no Palácio do Gelo, no Largo S. Sebastião, em Pombal, pelas 16 horas, tudo e todos.
Com finos, ou sem finos.
Com tremoços, ou sem tremoços.
Venha "curtir" a cultura popular e traga um amigo.
O bar é aberto.
Abraço.
CASABRANCA,
ResponderEliminarNAS CULTURAS POPULARES, ESPECIALMENTE AS DE FUNDO JUDAICO-CRISTAO COMO A NOSSA, NÃO H'A FESTA SEM COMIDA E SEM BEBIDA.
CASABRANCA, NÃO SEJA FUNDAMENTALISTA, LIBERE-SE, APROVEITE E V'A A FESTA DO NOSSO MORDOMO RODRIGUES MARQUES. MESMO QUE SE EMBEBEDE, NA CULTURA POPULAR ISSO NÃO SE PODE LEVAR A MAL. O RESPEITINHO 'E BONITO, MAS DESCONFIO DE MAIS DE QUEM NÃO BEBE E SE FAZ SERIO OU BEATO DO QUE DOS QUE CONFRATERNIZAM DIANTE DO COPO.
PARTILHAREI DO ESPIRITO.
J.F.
Amigo e Companheiro Rodrigues Marques:
ResponderEliminarBem que gostava de participar nessa tertúlia do próximo dia 20. Compromissos inadiáveis não permitem que tal aconteça. Espero pelo menos que bebam uns bons finos, coisa que t.bém gosto de fazer sem exagerar. Gosto de me embebedar de cultura popular e não de álcool seja ele qual for, contrariamente ao comentário do post anterior. Finalmente quero salientar que o meu tiro, tendo seguramente atingido o alvo, não o fez despertar de tão “empedernido” que está. Acordou o alvo ao lado pelo estrondo.
Um abraço
CASABRANCA,
ResponderEliminarFOLGO EM SABER QUE TAMBEM APRECIA UNS BONS FINOS. BEM- HAJA, A CULTURA TAMBEM SE APRECIA PELO MODO COMO NOS TRATAMOS COM A BEBIDA.
NÃO PERCEBO, POR ISSO, A SUA AFIRMAÇÃO EM CONTRARIO DO MEU COMENTARIO. NÃO E VERDADE QUE NÃO EXISTE FESTA POPULAR SEM COMIDA E SEM BEBIDA?
DIGO MAIS, EM POMBAL AINDA NÃO HÁ MUITOS ANOS HAVIA MUITAS FESTAS FAZIAM O PAPEL DA SEGURANÇA SOCIAL QUE NÃO EXISTIA (BODOS, FESTAS DO ESPIRITO SANTO, FESTAS DAS MERENDEIRAS, ETC.) ONDE AS PESSOAS MAIS REMEDIADAS SE JUNTAVAM E ORGANIZAVAM AS FESTAS ONDE OS MAIS POBRES TINHAM ALGUMAS DAS POUCAS DAS OPORTUNIDADES DE COMER ALGUM PÃO E DE BEBER ALGUM VINHO. OS BODOS E AS MERENDEIRAS ERAM VERDADEIROS PÃES. EM POMBAL EXISTIA UM FORNO NO CARDAL ONDE O BODO ERA COZIDO. EM ABIUL AINDA LA ESTA.
CASA GRANDE, NO MEU TEXTO, AO CONTRARIO DO QUE SUGERE, NÃO PROMOVO A BEBEDEIRA, MUITO MENOS A SUA. NÃO DISSE QUE NOS EMBEDEMOS PARA FAZER A FESTA, MAS QUE, SE A FESTA E A CONFRATERNIZAÇÃO NOS FIZER FICAR DE GRÃO NA ASA, O POVO NÃO LEVA A MAL.
OS MEUS PAIS DESDE CEDO ME DISSERAM QUE PODIA BEBER MAS NÃO PODIA BEBER O JUIZO. ESTE E UM ENSINAMENTO QUE PROCURO TRANSMITIR AOS MEUS FILHOS. ATE VER NÃO ME TENHO DADO MAL.
LEMBRO, TAMBEM, SEM OFENSA, QUE E PRECISO TER CUIDADO COM AS METAFORAS. MESMO A EMBRIGUEZ DE CULTURA PODE ALTERAR AS PERCEPÇÕES E LEVAR A QUE SE ATINJA O ALVO AO LADO. SEJA COM SUBTILEZA, SEJA COM ESTRONDO.
PODE ESCLARECER O ALVO? TALVEZ O VISADO, MESMO EMPEDERNIDO, ACORDE DO SEU TORPOR, REAJA, E SURTA EFEITO A SUA BOA ACÇÃO.
UM ABRAÇO!
J.F.
RODRIGUES MARQUES, OBRIGADO PELA PROVOCAÇÃO. RESULTOU, A MALTA PASSOU A FALAR DO TEMA DO POST E A PAULA SOFIA JÁ DEVE TER POSTO AQUELES OLHOS GRANDES A SORRIR! ESTOU A TENTAR APARECER NO PALACIO SE HOUVER LUGAR PARA MIM QUE SOU GRANDE E PESADO.