José Gomes Fernandes já foi líder da bancada do PSD, no tempo em que a Assembleia Municipal era um órgão que exalava nobreza e dignidade. Também já foi presidente do partido, num tempo em que isso contava para alguma coisa. Não deixa de ser estranho vê-lo sentado ao fundo da sala, na cauda da bancada, conferindo ao cenário uma espécie de 'mundo ao contrário'.
Mas a prova de que não é o hábito que faz o monge é ele: do fundo da sala, fez aquilo que dantes se chamava 'um ponto de ordem à mesa', no tempo em que o regimento era cumprido. Não admira que uma certa franja do PSD o preferisse para presidente da mesa da AM: sabe de leis, tem experiência naquele órgão, e não fora os maus-fígados que lhe soltam a língua teria condições para um bom desempenho.
Porém, JGF é muito mais do combate que do consenso. E é nesse papel que se sente como peixe na água, envergonhando qualquer um dos jotas - que preferem alinhar na lambebotice, talhados para puxar o lustro ao presidente da Câmara: João Antunes dos Santos, João Matias, Nicole Lourenço...a sério que isso não dá para mais?
Foi ele quem expôs ao ridículo o lado gabarolas reinante, ao chamar para a conversa a humildade. Excedeu-se na linguagem, é certo (para quem acusava outros, noutro tempo, de usar linguagem de tasca num blogue...fez grande caminho). E como a presidente tão-pouco o advertiu...continuamos para bingo.
Tem que ser o JGF a verbalizar coisas que muita gente da oposição pensa, e diz pela calada, mas não tem coragem para o dizer nos locais próprios.
ResponderEliminarTem que ser o JGF a por em causa o tempo gasto (dois dias) pelo presidente, do seu partido, num curso sem utilidade para a gestão do município.
Tem que ser o JGF a exigir algum respeito pela lei e regimento.
Definitivamente, não temos oposição.
O JGF sempre foi um bom homem, mas no partido está afastado das grandes decisões. O PSD dele também já morreu...e ele lá continua a rumar contra a maré.
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