25 de julho de 2020

Rua, Rua, Rua…

Depois da queixa-crime apresentada, e das anunciadas, e do demolidor ataque que o vereador Pedro Brilhante lhe fez, ontem, na reunião do executivo, Diogo Mateus é um cadáver político - perdeu definitivamente a legitimidade política. Mas infelizmente já nem são as potenciais ilegalidades e crimes que possa ter cometido que mais o fragilizam, é a sua baixeza ética e moral.

Percebe-se como é que Diogo Mateus monopolizou vergonhosamente o poder e o cargo para seu próprio uso. Mas custa a perceber - mesmo a quem o compreende - como é que uma pessoa supostamente bem preparada caiu nisto.

Mas o estado a que as coisas chegaram já não o atinge só a si. Os vereadores em exercício também não têm condições para se manter no cargo, porque não podem alegar que desconhecimento das ilegalidades. Demitam-se, se querem continuar a ser respeitados.


PS: Diogo Mateus não respondeu nem contrapôs; limitou-se a anunciar uma queixa-crime contra Pedro Brilhante.

6 comentários:

  1. Apure-se a verdade e aplique-se a lei.
    Ou a absolvição das acusações ou a responsabilização em função do que se provar.
    Dura Lex Sed Lex...
    Faço votos para que nada se prove porque provaria a inocencia que o sentimento me inclina.
    Em caso contrário restará a amargura de ver em acerto de contas quem eu preferia bem mais não ter de o fazer.
    De todo o modo Pombal tem de rápidamente resolver e ultrapassar este tipo de acidentes de percurso e voltar à normalidade governativa que é o que importa e interessa mais aos pombalenses.

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  2. Amigo Serra, essa coisa de deixar os problemas da sociedade, e da política, nas mãos da Justiça é muito redutora e perigosa até, em muitas circunstâncias. Até já os romanos sabiam distinguir bem a diferença entre ética e direito (justiça). Para eles era já claro que havia comportamentos que podiam ser absolutamente legais e, ao mesmo tempo, pouco éticos.
    Quem tem alguns princípios éticos e alguma honestidade não pode fechar os olhos e os ouvidos a esta conduta vergonhosa, praticada de forma sistemática e sem pejo.
    Neste caso, a questão jurídica é, atá, secundária.

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    1. Isso mesmo Adelino Malho, ha muito que a ética na politica em Pombal deixou de existir. Aquela gente só pensa no seu umbigo e nas suas carreiras, estão-se a marimbar para o povo e para o desenvolvimento do Concelho. Caro Conde, deixar tudo nas mãos da justiça corre-se o risco de nunca mais se saber a verdade...olhe o caso do Zé Sócrates e do amigo...anda desde 2011 e nada se apura.

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    2. Amigo Malho, de acordo com a sua opiniao, mas repare que se for verdade só a justiça devrá agir.
      E se for verdade tambem estes tipos de comportamento não terão nada de hipoteticamente legal e muito menos de éticos.
      E para já o que temos é uma ou várias acudações baseadas em conclusoes de quem acusa mas a que faltam a verificação por peritos. Até lá só existe o julgamento popular sempre disposto a aplicar penalidade maxima em função do sentimento, algo parecido aliás com a penalidade aplicada ao Brilhante.
      Ora, dada a gravidade do que pode estar em causa há que sindicar justamente as provas e seus autores e então, na serenidade judicial, aplicar as penalidades legais.
      Mas repito, ficaria nem mais feliz se nada se comprovasse e acontecesse uma absolvição. Infelizmente os indicios não apontam nesse sentido.
      Pelo que discordo de si porque para mim a questão já só pode ser juridico-judicial.

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    3. Amigo Serra, como sabe, perante este tipo de casos, não partilho da postura do justiceiro. Mas há claramente duas dimensões em avaliação: a ético-moral e a legal.
      Depois, como bem sabe, há nestes casos dois níveis de responsabilidade e culpa, conforme a infracção seja pontual ou sistemática.
      Para mim, a avaliação ético-moral está feita. Sabe porquê? Porque as irregularidades e os vícios são sistemáticos, e porque não são desmentidos pelo(s) infractor(es).
      Deixemos essa coisa da presunção da inocência para a dimensão judicial.

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  3. Sugiro um Duelo de Cavalheiros à moda antiga de forma a resolver de vez o caso entre estes dois.

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