16 de julho de 2014

O preço do mamarracho

(Carlos) Reis Figueiredo, o arquitecto que projectou o "mamarracho" demolido na semana passada, escreve no Diário de Leiria de ontem um corajoso direito de resposta . Entre outras coisas, diz ele: "o valor referido nos gastos da sua construção (18.500 euros) são pura invenção! Se multiplicássemos por 4 ainda ficaríamos aquém do efectivamente realizado".
Ficamos também a saber que "o valor referido para a conclusão do mesmo também não está correcto (42.500 euros), sendo bem menos".
E, sobretudo, ficamos a perceber que, desta história, só nos contaram certos capítulos. Aguardamos então pelas cenas dos próximos, que podem ter Narciso Mota como narrador.

9 comentários:

  1. Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades?
    É um preço inventado?? Mas então os Orçamentos e respectivas Adjudicações, são Contas Públicas! Não podem ser exercícios "de pura invenção"!
    Se há esta acusação directa a Narciso Mota, há o direito à defesa do mesmo.
    Prossegue a novela, cara Paula! Melhor que a da "Casa dos Segredos" ! hihihi

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  2. Em pleno ano de 2014 encontrar uma preciosidade destas é de se bradar aos céus, e a pensar que o compadrio "salazarento" já havia deixado de existir.

    Seguindo a tal lógica de "lambe botas", não tarda nada, terão de ser os contribuintes Pombalenses a terem de pedir desculpas aos esclarecidos déspotas municipais, por estes estarem a ser afectados pelos seus próprios erros, mas que afinal nem sequer os suportam nas suas carteiras.

    Vá aumentem lá o IMI para que nos possam perdoar.

    E cuidado, ficai todos em alerta máximo, pois na mesma linha do que dixit:

    - "a arquitectura é um acto de profunda reflexão e não fazemos nada sem razão e sem aumentar o valor do significado da relação entre objectos urbanos e o valor da paisagem urbana";

    - "a linguagem do Sr. Vereador Jorge Claro, ao chamar ao quiosque Mamarracho, não seja adequada ao posto que ocupa no Município";

    Então chamar de "jazigo nobiliárquico" ao MONO que o mesmo projectou para dentro do Castelo de Pombal, corre o risco de também não ser adequado ao posto de cidadão contribuinte, nascido e criado em terras do Marquês? Eu próprio. Será que também vem ao verdadeiro Bodo? Que descaramento.

    Isto sem se esquecer da "pirâmide monumental" que foi projectado para o Largo São Sebastião, o que dizer ao projectista na ocupação do livre espaço público?

    Então e o que dizer sobre o Masoléu da Praça Marquês de Pombal, um tal centro de negócios (que até o deve ter sido para alguns na sua construção) e que até já foi inaugurado com toda a pompa e circunstância pelo tal que sai da cartola, como quase por acto mágico, há já cerca de um ano, e que ali contínua como mais um elefante branco, e ainda sem qualquer utilidade?

    E o enquadramento arqueológico do projecto no Largo do Cardal, o que dizer do seu cumprimento das regras urbanísticas de construção?

    Vá, e o que dizer ainda do estacionamento na Praça Marquês de Pombal (não está esquecido) e do cumprimento das condicionantes de construção devido à proximidade aos edifícios classificados?

    Será que todos estes também são "Mamarrachos"?

    Desconheço o autor destes tais projectos, certamente muitos de vós saberão quem se trata, e talvez os tais despostas municipais também possam esclarecer.

    Isto uma vez que com certeza tal respectivo projectista também não deverá ter de pedir qualquer desculpas públicas aos contribuintes Pombalenses, que na realidade são quem pagam por tal, e que até têm de ver os seus filhos emigrarem, para poderem pagar os seus IMI`S por forma a não perderem os seus imóveis.

    Será que os contribuintes e cidadãos de Pombal é que terão de pedir desculpas, por pensarem, e em democracia exteriorizarem os seus legítimos e fundamentadas contribuições para a discussão da gestão da causa pública que é suportada financeiramente pelos seus impostos?

    Não creio... mas quiçá, e porventura, talvez tenham de o fazer, por serem tão amistosos permitindo toda esta liberdade e irresponsabilidade por parte dos déspotas municipais.

    Bem Haja.

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  3. Obrigado Hugo Neves, é de facto uma preciosidade, todo o texto, mas o segundo ponto da exposição é maravilhoso. Parece que temos pinóquio ... eu aposto no El Demolidor. Agora sim, está confirmado, temos garotos no poder. IRRA.

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  4. NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA:

    O vice-presidente que aprovou a obra que agora mandou demolir, afirmou que o arquiteto concordava que a coisa/mamarracho/projeto/caganeira/ não estava bem.

    O arquiteto, que viu o seu projeto aprovado por unanimidade em reunião de câmara, diz que não disse nada daquilo. E lamenta ter que ouvir de um vereador, ok não estava no anterior executivo mas faz parte do partido que estava no executivo que o aprovou, que aquilo é um mamarracho. CUM RAIO. Perante tais factos, SE EU FOSSE O ARQUITETO DIRIA QUE O COISO/O ACÉFALO/O VISIONÁRIO/O ASAE/O ESTÉTICO ERA UM MANSO. Porque bonito era falar antes do mamarracho sair do papel, ou a estética do partido veio com a sua presença. É SER PRETENSIOSO.

    Aquilo ERA um mamarracho, PURA VERDADE, mas não foi imposto às inteligências camarárias. Agora, fica MUITO bem dizer que É UM MAMARRACHO, DÁ VOTOS E AQUECE A ALMA A QUALQUER ASAE SEDENTO DE PODER E COM SAUDADES DE FECHAR UMA TASCA/UMA CAGANEIRA/UMA COISA/UM MAMARRACHO.

    Mas a verdade é que foi aprovado pelos MAMARRACHOS QUE LÁ ESTAVAM e que são dos partidos que lá estão.

    Foi um erro construir aquilo, CERTO, ATÉ O STEVIE WONDER CONCORDA. Erro que deverá ser assumido pelos que estavam e que ainda estão no poder (se a coluna não for de caracol).

    O projeto foi aprovado por quase uma dezena de cabeças pensantes, logo, AGORA, NO MÍNIMO, QUEM DESEMPENHA AS FUNÇÕES DE QUEM APROVOU tal mamarracho, tem o DEVER DE RESPEITAR O SEU AUTOR. Não é, depois da asneira feita, chamar MAMARRACHO aproveitando para AJUDAR A sacudir as culpas.

    TENHAM VERGONHA, RESPEITEM O CARGO QUE OCUPAM, OS DINHEIROS PÚBLICOS E AS PESSOAS.

    ISTO É, SE NÃO FOR PEDIR MUITO AOS ERUDITOS/AOS ESTÉTICOS/AOS ELEITOS/AOS MAMARRACHOS/AOS COISOS.

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  5. “O Mamarracho já está no chão. Como ficou bonita a nossa praça. Pombalenses, desculpem lá qualquer coisinha.”

    El Demolidor

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  6. Como comentário só me ocorre isto:
    «Para que o sucesso esteja garantido, tudo o que é necessário nesta vida é ignorância e confiança.»
    Mark Twain

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Uma "irresponsabilidade de quem quer agradar a gregos e a troianos" e um "crime de lesa-pátria". É desta forma que Narciso Mota, antigo presidente da Câmara de Pombal que agora lidera a Assembleia Municipal, classifica a demolição do quiosque no Largo do Cardal, ordenada pelo actual executivo, chefiado pelo seu anterior número dois, Diogo Mateus.

    in Jornal de Leiria

    Pode ter muitos defeitos, o Narciso, mas tem as costas direitas.

    Com este novo facto, gostava de saber a NOVA opinião dos outros vereadores, mas a verdadeira, de cabeça bem levantada e respeitando as pessoas envolvidas nas decisões tomadas por UNANIMIDADE pelo anterior executivo (lembram-se de quem eram os vereadores? e quais os partidos representados no ANTERIOR executivo? FOI POR UNANIMIDADE.

    Para os senhores vereadores atuais: UNANIMIDADE SIGNIFICA - CONFORMIDADE GERAL DE OPINIÕES, PARECERES, VOTOS ... ). GAROTOS E POLÍTICA COSTUMA DAR ... MAMARRACHO. Se calhar a culpa não é do arquiteto, DIGO EU.

    Pois, e se calhar não é possível saber a opinião verdadeira de ilustres eleitos, primeiro precisam de saber para que lado vai cair o poder. Depois, pedem desculpa outra vez e classificam a ATUAL decisão de REVOLTANTE.

    Até já estou confuso com tal história. IRRA.

    GAROTOS E MUITOS MANSOS. UNS VERDADEIROS ... MAMARRACHOS.

    Pombalenses, desculpem lá qualquer coisinha.

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  9. E pronto! Kim-Narciso-il-Mota defendeu-se.
    Sigam os próximos capítulos!
    Quem fica com a bola agora?

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