Diogo Mateus, actual presidente da CMP, anunciou, na reunião extraordinária da comissão política do PSD, realizada na passada segunda-feira, convocada expressamente para discutir os últimos acontecimentos políticos, que não será candidato à câmara nas eleições de 2021.
Manuel António, actual presidente da concelhia, apresentou a demissão do cargo, logo no início da reunião, alegando "discordância com os últimos acontecimentos políticos". Outros dirigentes abandonaram a reunião a meio.
Não se conhecem, até ao momento, as razões que levaram Diogo Mateus a assumir a retirada; mas a circunstância de o partido nunca lhe ter mostrado apoio, e de ter feito coro aos ataques de destacados militantes do partido e às críticas de outras forças vivas, devem-no ter feito sentir que não tinha condições políticas para se recandidatar.
Os últimos acontecimentos – exoneração do vereador Pedro Brilhante e atribuição de mandato a tempo inteiro a Pedro Martins (do movimento dissidente, de Narciso Mota) – foram, com certeza, as enxurradas que fizeram rebentar o dique. Mas a guerrilha sistemática entre partido, controlado por Pedro Pimpão, e presidente da câmara; a guerrilha sistemática entre a facção do partido na junta de freguesia de Pombal e o poder camarário, protagonizado por Diogo Mateus, era por demais evidente e alimentada à boca cheia na cidade e pelo concelho.
Com esta tomada de posição, clara e frontal, Diogo Mateus faz saltar as coisas para outro patamar: do subterrâneo, onde a politiquice germina; para a praça pública, o terreno da política séria.
Manuel António, actual presidente da concelhia, apresentou a demissão do cargo, logo no início da reunião, alegando "discordância com os últimos acontecimentos políticos". Outros dirigentes abandonaram a reunião a meio.
Não se conhecem, até ao momento, as razões que levaram Diogo Mateus a assumir a retirada; mas a circunstância de o partido nunca lhe ter mostrado apoio, e de ter feito coro aos ataques de destacados militantes do partido e às críticas de outras forças vivas, devem-no ter feito sentir que não tinha condições políticas para se recandidatar.
Os últimos acontecimentos – exoneração do vereador Pedro Brilhante e atribuição de mandato a tempo inteiro a Pedro Martins (do movimento dissidente, de Narciso Mota) – foram, com certeza, as enxurradas que fizeram rebentar o dique. Mas a guerrilha sistemática entre partido, controlado por Pedro Pimpão, e presidente da câmara; a guerrilha sistemática entre a facção do partido na junta de freguesia de Pombal e o poder camarário, protagonizado por Diogo Mateus, era por demais evidente e alimentada à boca cheia na cidade e pelo concelho.
Com esta tomada de posição, clara e frontal, Diogo Mateus faz saltar as coisas para outro patamar: do subterrâneo, onde a politiquice germina; para a praça pública, o terreno da política séria.
Este segundo mandato de Diogo Mateus tem sido um suplicio para ele. Ele está farto do PSD de Pombal e o PSD de Pombal farto dele. Não sei como, já que não tem mesmo condições politicas para continuar, não aproveita e faz a limpeza de balneário na C.M.P. A partir do próximo ano temos o João Pimpão a liderar a Concelhia e abrir o terreno para o Pedro Pimpão ser o candidato á cadeira maior do Convento. Como será a relação de Diogo Mateus com o seu chefe de gabinete depois disto? Eu sei que ambos têm um estômago forte mas os ácidos biliares vão provocando danos. Já o Manuel António da Guia, todos nós sabíamos que não passava de um TESTA DE FERRO do clã Pimpão para eles poderem controlar o aparelho sem dar a cara, mas como sentiu que já ninguém o tomava por líder da concelhia demitiu-se e não deixa saudades.
ResponderEliminarComo tenho por hábito comentar aqui, não quero neste momento mais delicado, até para mim, e de todos conhecido, deixar de o fazer sob pena de se achar que quando o assunto é incomodo eu me retraio.
ResponderEliminarDesde sempre falo da falta de coragem de muitos por serem lestos a falar dos outros e mudos quando de trata da própria lavra.
Assim sendo ora cá vai:
Não é verdade que o partido nunca tenha mostrado apoio ao PC, o que é verdade é que alguma melhor comunicação deveria ter havido e não houve. E tanto assim foi que houve reuniões da CP onde o assunto da comunicação foi mais de uma vez debatido. Eu estava lá.
Repare-se, apoio a A o B não se trata de coletivamente aplaudir acefalamente o que A ou B proponham ou executem sem qualquer discussão pois isso tratar-se-ia de submissão.
A CP sempre apoiou tudo o que foi chamada a pronunciar-se depois de debatidos os assuntos. Sem debate prévio obviamente que se torna delicado obter o apoio de quem não se pediu opinião. E por mim foi o que aconteceu.
E não se trata aqui de revelação nenhuma, está evidência retira-se do sentido do comunicado do P da CP a que se junta a declaração do PC sobre a sua indisponibilidade para um próximo mandato.
Que num órgão colegial hajam sempre umas figuras mais radicais é verdade, mas também há, em maior número, as mais ponderadas e geralmente essa postura moderada é a que vinga.
O problema é que há alguns menos sérios que não sei quem são mas são desleais e informam para o exterior o que se fala em conclave e nesse sigilo deveria permanecer.
E também são muito responsáveis pelo alarido criado, incomodo aos protagonistas e principalmente obstáculo a que se possam encontrar soluções, após a tempestade ocasional, por os assuntos já estarem na praça pública.
Lamento a declaração e decisão do PC por não trazer serenidade às hostes.
Lamento a declaração e decisão do P da CP por não trazer serenidade às hostes.
Lamento a falta de visão de todos, principalmente dos mais responsáveis, por não terem tido o cuidado na ação própria que evitasse o alvoroço que se instalou.
A vida política continua, a governação também e a serenidade retornará porque o PSD sempre soube ultrapassar os momentos mais complicados.
A História vai-se escrevendo em função dos "presentes" em sequência e nunca das "premonições prévias"( passe o pleonasmo).
Portanto, serenados os espíritos outra página se abrirá e os putativos candidatos a representar a nossa terra ainda têm 2 anos para encontrarem soluções....justas.
Mas como diz o Aníbal Cardona, O Povo Gosta destas "touradas"...ou não tivéssemos nós Abiúl ( sem qq desprimor para a terra e sua imagem de marca).
Por mim continuarei a ajudar no que puder sendo certo que partilharei internamente, sempre olhos nos olhos as minhas opiniões honestas e incisivas com quem as achar de algum préstimo, mas sempre procurando os entendimentos necessários entre todos.
São os meus votos de Ano Novo.