De hoje a oito dias há eleições que vão ditar os próximos anos do Sporting Clube de Pombal. O futuro é outra coisa.
É sabido que não somos dados a bairrismos e que o nosso sentimento de pertença se esvai numa estrofe do 'Ai meu Pombal', e por isso ninguém estranha que sejam meia dúzia os que vão bola ao domingo à tarde.
Acontece, porém, um fenómeno nos últimos anos. É uma espécie de quarto segredo de Fátima revelado em capítulos: as últimas vezes em que houve eleições aparecem rapazes cheios de vontade de as ganhar. E dali têm saltado para outras responsabilidades maiores, mesmo que o clube aparentemente não dedique grande importância ao trampolim.
Ora, o que acontece desta vez está para além dessas ânsias. Há duas listas, com slogans irrepetíveis, e por isso os sócios são chamados a embarcar na evolução na continuidade (Continuar o Rumo Certo) ou partir para outra dimensão (Uma equipa sem igual). É esta última (e inovadora) proposta que propõe transformar o SCP numa coisa moderna, em registo SAD. Pois se somos uma smart city, destilamos felicidade às colheradas e temos características de comunidade solidária...porque não havemos de dar esse passo? Isso de clube da vila é tão jurássico como as cadeiras do estádio. Vejo-me facilmente a assistir a um Cristina talks no municipal, apresentado pelo guru Pedro Roma e pela presidente da junta, Carla Longo, que decidiu marimbar-se para a independência e integrar uma das listas. É de mulher. Ou falta de noção, só.
E anseio pelo tocante testemunho/apadrinhamento de Pedro Pimpão nas redes. Nada temas, Pedro. Isto é tudo vosso.
Vou comentar este POST, como contribuinte, pois não sou sócio do Sporting de Pombal. Simplesmente porque sou sócio somente dos clubes da minha freguesia.
ResponderEliminarSe fosse sócio e fosse votar, teria em atenção os seguintes pontos:
1. Quando o SCP estava falido não apareciam duas listas.
2. Os socios tem a obrigação de distinguir a lista que tem o interesse do clube e a outra com interesses mais corporativos.
3. A colocação da Presidente da Junta numa lista, é a confirmação dos interesses corporativos e partidários que estão por trás duma dessas listas.
4. Já agora peço ao Presidente da CMP que se mantenha neutro e que tenha o sentido de imparcialidade que a Presidente de Junta não teve.