2 de maio de 2011

Maio, maduro Maio*

* um post dedicado ao eng. Rodrigues Marques "Agora não sei o que diga à falta dos nossos administradores de não colocarem um post, mesmo que pequenino, sobre o Dia do Trabalho, que se comemora hoje. Distraídos não vou utilizar, mas, digo eu, se não se deveria aproveitar o dia para se discutir para onde foram os postos de trabalho de tal forma que se transformou o Dia do Trabalhador em Dia do Trabalho. Mas sei, também, que os sindicatos só se preocupam com quem tem trabalho, para defender os seus direitos. Quem não tem trabalho, que tivesse." Disse o engº ontem mesmo, num dos comentários com que nos brindou. Bem, agora que o camarada Adérito lavou a honra deste convento - em que por contas de outro rosário a malta tem andado em regime de clausura - atrevo-me aqui a agradecer-lhe que tenha vindo lançar o debate. Não sei se é por andar distraído, ou se lhe falhou o teclado e queria acrescentar qualquer coisa sobre os trabalhadores dos supermercados. É verdade que lamentamos todos que o comércio tenha furado o feriado, mais pelo simbolismo que por outra coisa qualquer. É que, para sermos rigorosos, desde sempre que há gente a trabalhar no Dia do Trabalhador. Lembro-lhe aqui os jornalistas, os gráficos, os operários de tantas áreas da indústria, por exemplo. Custa-me, isso sim, que os trabalhadores vivam neste retrocesso de direitos. Que tenham cada vez mais medo de os reclamar, ou que - pior - os arrumem como parte do passado, do tempo em que os recibos verdes e a pecariedade eram a excepção em vez da regra. Mas ainda assim, parece-me que em Pombal há malta a viver num cantinho do céu, não lhe parece? Quantos municípios poderão orgulhar-se de ter um presidente que faz mais pelos que lhe são queridos, próximos ou fiéis do que qualquer sindicato? Hum? É com ele, se calhar, que esses organismos devem aprender. Porque isto de serem fortes com os fracos e fracos com os fortes...tem de acabar.

6 comentários:

  1. Amiga e companheira Paula Sofia, boa noite.
    Bondade tua.
    Estava a ver que ficava a falar sozinho.
    É uma questão de Atitude.
    É um estado de espírito.
    E logo, agora, que os poucos que têm trabalho não podem celebrar o Dia do Trabalhador porque têm que trabalhar e preferem celebrar o Dia do Trabalho.
    Valha-nos, ao menos, o Dia da Mãe, que não é agora, mas sim a 8 de Dezembro e o Papa, para salvar a honra do convento, para além, claro está, do nosso camarada Adérito Araújo que não acredita na beatificação do Papa João Paulo II, nem em Deus, coitado.
    Beijo.

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  2. O Adérito não acredita na beatificação do Papa?
    Ph Adérito... mas tu não vês televisão, ou quê?

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  3. Amigo e companheiro Nuno Gabriel, boa noite.
    A questão é muito mais grave.
    Não é que o nosso amigo e camarada Adérito Araújo, apesar de não ser propriamente um iconoclasta, é um agnóstico primário.
    Valha-o Deus.

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  4. Caro Rodrigues Marques,

    Apenas uma pequena correcção: não sou agnóstico, sou ateu. Graças a Deus.

    Abraço,
    Adérito

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  5. Olá!
    Sr Professor um Ateu sabe ou admite identificar Deus?

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  6. Amigo e camarada Adérito Araújo, boa noite.
    Estou a espera da tua defesa do ataque do grilofalante1.
    E logo feito por um insecto ortóptero saltador.
    Valha-me Deus.

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