Na semana passada, alguém esteve em Sète, na costa mediterrânea da França, bastante concorrida por turistas nesta época.
Na terça-feira, foram a um café na principal, marginal a um canal. No interior, o proprietário mantinha 2 cães de companhia. Depois de acariciar os cães, o proprietário servia os pequenos almoços, onde estavam incluídos croissants, sem previamente lavar as mãos e sem usar luvas. Que vontade de chamar a ASAE para fechar o café…
Na quarta-feira, foram a outro café na mesma rua. O proprietário não mantinha cães no interior, mas também manuseava os croissants com as mãos, sem previamente as lavar e sem usar luvas.
Estes factos fizeram-me lembrar uma padaria na Suíça, nos arredores de Lausanne, onde, em Agosto de 2010, os mesmos portugueses viram os “indígenas” suíços (mais velhos) a verificarem a qualidade do pão, pegando-o com as mãos e recolocando-o no cesto donde o haviam retirado.
Podemos ser pobres e um pouco indisciplinados, mas não temos um grau de civilização inferior aos dos países ricos nem somos porcos…
Talvez as regras sobre a higiene e qualidade alimentar tenham sido aprovadas pelos países ricos da EU para obrigar apenas os países pobres….
Boa tarde!
ResponderEliminarCaro JGF para completar o seu comentário informo-os que conheço muito bem a cidade de Londres e que a maioria dos bares e pequenos restaurantes da referida cidade seria encerrados pela nossa ASAE por falta de condições, muitos deles nem WC têm, agora imagine as cozinhas.
Conheci um bar que mais parecia uma tabacaria, gerido por um português, que factura entre 1000 a 1300 libras por dia junto a PICADILY CIRCUS. sem o mínimo de condições para trabalhar em PORTUGAL.
Tudo isto são constatações e podemos concluir que, salvo alguns excessos de zelo, em PORTUGAL, graças à ASAE comemos com muito melhor qualidade e higiene do que noutros países. Ainda, o risco de comer PERCA do NILO por CORVINA ou BORREGO por CABRITO diminuiu consideravelmente, porque a ASAE criou brigadas exclusivamente para o efeito.
Entendo que os outros é que estão mal e não nós, salvo os excessos de zelo.