Este ano, no dia do município, o recém-eleito executivo
camarário (onde reina a perfeita harmonia) distinguiu unicamente políticos. E acordaram
já, mais distinções – de políticos – para o próximo ano (trabalho adiantado não
dá preocupações!). Os critérios (porque neste caso fica claro que os houve)
são, no mínimo, discutíveis. Surpreende e indigna que ninguém da chamada
sociedade civil tenha merecido destaque (até o Farpas - que é acusado de dizer
mal de tudo – reconhece que há, por cá, personalidades e entidades que se
distinguiram pela positiva). Mas para os políticos do burgo só contam os da “casta”:
os escavadores da cova onde muitos já caíram e muitos outros ainda cairão, se
entretanto não derem de frosques. Mas surpreende ainda mais que o coveiro-mor –
um distinto e velho membro da “casta” não tenha sido distinguido. É verdade que
já foi distinguido por outros méritos (não confirmados), mas justo seria que
fosse medalhado na arte onde tem sido profícuo: encovar.
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
11 de novembro de 2013
9 comentários:
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Amigo e camarada Adelino Malho, boa noite.
ResponderEliminarCheira-me que te estás a meter comigo.
Vais-te dar mal, prometo.
Se querias discutir os critérios do Executivo nada mais tinhas a fazer do que te submeteres a eleições e seres eleito.
Por outro lado, o Farpas não é acusado de dizer mal de tudo.
Diz mesmo mal de tudo e de todos, apesar de haver uns privilegiados.
E o mais cómico são as guerras intestinas (até cheira mal) entre os administradores do Blog.
Até já houve baixas em combate, resultado de fogo amigo.
E outras em tempo de paz.
Mas deixemos isso para outras núpcias.
Adelino, por favor, deixa-me ser um de “os da casa” que eu prometo-te acabar com o blog em menos de um fósforo, cá com as minhas tácticas.
E não sabia que tinhas estado em Macau, onde predominam as castas.
Quanto ao coveiro-mor (e aqui está o amago da coisa) não se chama coveiro, mas sim técnico cemiterial.
Nunca mais aprendes, meu Deus.
E quanto aos méritos não confirmados, na atribuição da medalha, ficas a saber que só recebo lições de quem faz melhor e nunca de quem sabe mais.
No que diz respeito ao encovar, estou certo que se não sabes enterrar os vivos como é que podes saber enterrar os mortos.
Réquiem pelo moribundo Farpas Pombalinas.
PS - Não apagues o comentário que eu arranjo um megafone e vou para o Cardal pregar.
Adelino, desculpa-me a omissão involuntária de não referir a Confort Letter que um administrador passou a outro administrador, sobre a m.....
ResponderEliminarAbraço
Óh Papagaio, tu que sabes tanto e de tantas coisas e não sabias esta.
ResponderEliminarO que é que me dás para eu contar o resto da história.
Abraço.
Óh Sr. Engº desabafe, o melhor megafone ao seu dispor é o FARPAS, começa a ser grande referência nos convívios e cafés. mais do que qualquer órgão de comunicação social local!
EliminarConseguiram enervar o homem. Tocaram-lhe na ferida, desta vez saltou-lhe a tampa mesmo sem um digestivo. Agora aturem-no, que não vai ser fácil.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarBom dia
ResponderEliminarCaro Sr. Marques não sei muito nem pouco, sei o que sei, eu estou aqui para ser esclarecido, logo, digo-lhe, não fale por palavras meias, esclareça!
.
No caso presente até estou do seu lado, uma vez que farpa têm a ver com a união de freguesias, deduzo eu.
O Sr., neste caso, teve uma postura correta, facilitou a união das 3 freguesias promovendo o diálogo . Albergaria dos Doze têm muito de comum com S. Simão e Santiago de Litém , houve um acordo tripartido entre os 3 presidentes de junta, pelo que, para termos coveiro tinham de ter 3 e não um.
Sou a favor da união de freguesias
Quer o meu megafone, engenheiro? Empresto-lhe com satisfação. Já o estou a ver em pleno Cardal. :D
ResponderEliminarDepois trocamos revelações, boa?
Quem não está nada contente é o meu rasteirinho, também ele queria uma medalha e não teve sorte. Quem lhe der de comer recebe em troca umas lambedelas e um abanar de rabo para mostrar a sua gratidão. É injusto ele não ser medalhado. Está muito triste.
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