Durante este fim-de-semana realizam-se eleições para as
concelhias do PS. Em muitos casos, falsas eleições. Os partidos estão reféns de
caciques.
Quem acompanha a realidade partidária sabe-o. Mas, muito poucos têm a noção da
gravidade da situação. Ver dirigentes políticos a denunciar publicamente a situação
é um excelente sinal. O sistema democrático precisa de partidos, minimamente, democráticos.
Esse artigo do Expresso Online, retrata bem um dos pântanos que os partidos representam neste momento - parte do problema, e não parte da solução.
ResponderEliminarNão é preciso estar-se contra os partidos - eles próprios encarregam-se de estar contra o Povo!
Ler o artigo, nem constituiu uma surpresa total para mim.
E o Povo vota nisto. Vota em opacidades. Não admira que depois de eleições, todo um programa eleitoral sufragado seja atirado ás malvas, em detrimento dos interesses pessoais que vêm desde as Bases.
Uma coisa é haver discordâncias ideológicas internas. Outra coisa é o próprio partido estar....partido. Inoperante. Paralisado.
Perante os últimos dados eleitorais (as últimas Autárquicas), não seria mesmo uma boa idéia que houvesse um fórum Nacional, em que todos os partidos, figuras da sociedade e afins, se reunissem e procurassem soluções, para números muito preocupantes de votos brancos (como o meu), votos nulos e muita abstenção? Será que os partidos não percebem que é muito instável manter-se um País que não acredita no seu sistema partidocrático? Abrir a estrada da instabilidade com estes números eleitorais, é abrir caminho contra aquilo que os partidos nasceram: totalitarismo! (que eu não desejo! quero é que os partidos resolvam o seu problema - deixem o umbigo em paz!)
Ainda sobre este tema, o actual Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, assumiu ontem um dos problemas que não ajudam à reforma do Estado: se calhar terá de se reformar o sistema político-partidário primeiro.
ResponderEliminarRui Moreira não é uma personalidade qualquer. Sabe o que diz.