Os tempos são esquizofrénicos por toda a parte e nos vários fragmentos da sociedade. Em Pombal - onde, já se sabe, nem tudo é normal - vive-se um paradoxo: nunca a sociedade foi tão dominada pela Igreja e nunca assistimos a uma corrente tão transversal de valores pouco cristãos. Às vezes humanos, só.
As empresas gostam de encher a boca com a solidariedade e a responsabilidade social, mas são um lugar muito estranho em matéria de respeito pelos direitos e de cumprimento de deveres. Não admira por isso que as instituições sejam um reflexo deste retrato. O falso associativismo de que aqui fala, amiúde, o Adelino Malho, tem sido maná para meia dúzia de alpinistas sociais. Mais do que o falso associativo, aquilo a que estamos a assistir em muitos casos (haverá sempre honrosas excepções)) é falso dirigismo. Ora, se as reuniões de assembleias gerais ficam vazias, com que moral se podem queixar os associados?
Olá Paula Sofia já que ainda andas por aqui não sabes de nada sobre a ETAP?
ResponderEliminarSei. Mas esse é um dossier de outro d'a casa. Estou em crer que aqui virá dar novidades em breve. Vá passando, ó Samuel ;)
EliminarBom dia
ResponderEliminarDiz-nos a história que as crises andam de mão dada com a religião, a fé e a esperança é a última coisa a morrer. logo, pedimos a Deus para nos ajudar.
Sempre que as coisas nos correm mal refugiamo-nos na religião, a maioria diz valha me Deus e a minoria fala uma ladainha cantava com F....... e C...........
Na prática a sociedade, em tempos de Bonança, esquece o que de mais importante há na vida, as relações humanas com espírito são e da igreja, com a crise, vem à terra, apercebe-se que a vida é curta, os bens materiais são efémeros, começa a privilegiar as relações humanas e venera a Deus para lhe proporcionar melhores dias