O cardápio das
obras-tortas é extenso; na última AM, António Pires desfiou uma parte dele. Até
agora, conheciam-se os erros e problemas frequentes no projecto ou na execução;
na última reunião do executivo ficámos a saber que nem a recepção (provisória e
definitiva) fazem, atempadamente. A obra da Casa Manuel Henriques terminou há
seis anos, está em funcionamento desde essa altura, e não foi recepcionada; ou
seja, não foi verificada a sua conformidade com o caderno de encargos. E, com
certeza, foi paga; porque o empreiteiro não ia ficar sem receber durante seis
anos.
A isto chama-se
desleixo extremo, irresponsabilidade. E o ministro das obras apresentou isto na
reunião, sem uma explicação, sem uma palavra, sem um acto de contrição.
Valha-nos Nossa
Senhora dos Bem-aventurados.
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