O movimento NMPH foi o maior flop da política pombalense. Morreu há muito tempo, mas desgraçadamente ninguém o enterra. Daquele inorgânico grupo salvou-se a doutora Anabela: não incomodou ninguém - entrou muda e saiu calada. Já o mesmo não se pode dizer dos outros.
O engenheiro Mota é uma
tramela falante movida pelos ventos (pelos casos) que lhe sopram aos ouvidos. Gaba-se
que estudou muito mas percebe-se, em tudo o que diz e não diz, que não aprendeu
nada ou já esqueceu tudo, seja de linguística, de geografia, de hidráulica ou
do que quer que seja. Custa ouvir aquela mente turva, baralhada, arrastada, talvez pelo reumatismo neurótico, discorrer sobre tudo e sobre nada, somente com
palavras e nunca com pensamentos minimamente estruturados.
O doutor coiso é a outra face
da mesma má-moeda; distancia-se do patrono – e até zomba dele – mas faz,
também, política com casos. O engenheiro mota com casos “carismáticos”; o
doutor coiso com casos particulares/familiares.
Do (des)humano Pedro ainda
havemos de falar…, por que ainda não morreu.
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