Nos últimos tempos, Carla Longo - que sempre foi a verdadeira presidente da Junta, mesmo no tempo em que o Pedro ocupava o cargo - parece empenhada em dar três passos atrás na sua carreira política.
É sabido que o PSD nunca a "engoliu" - porque a Carla é, na sua génese, socialista, e na Rua dr. Luís Torres isso não se esquece, só se faz de conta que se esquece.
E por isso é normal que a pressão aumente, tolhendo a acção. Acresce que a Carla é capitã sem exército na Junta de Freguesia. E por isso será cada vez mais frequente falhar numa e noutra frente de batalha. A exposição pública é apenas uma delas. O que aconteceu ontem, no Dia Mundial da Criança, é daqueles casos que apenas uma troca de palavras entre duas pessoas adultas e conscientes resolveria, quanto mais entre uma equipa - se ela existisse.
A publicação já era suficientemente má.
A publicação, com as técnicas da comissão social de freguesia, em pose, ao lado presidente dos Lions, é pior. Mas numa terra em que toda a gente gosta é de ser ramo de enfeite...o que fazer?
Grave mesmo é a caracterização das crianças. Sinalizadas? Em tanto seminário e palestra ainda ninguém lhes disse que não falamos assim de crianças?
Deixa essas coisas para o Pedro, Carla. Pode correr mal.
Adenda: Um delfim do Partido deu conta entretanto de que a Carla foi eleita para delegada ao Congresso do PSD. Pode parecer-vos um paradoxo o que vos vou dizer, mas isso só reforça a minha opinião:tal não acelera o caminho político da Carla, que parece com isto tentar provar algum comprometimento. Só que perde [a] independência que a fez alcançar uma votação como a das últimas eleições.São escolhas, Carla...
A Carla tem potencialidades para ser uma das melhores Presidentes de Junta deste Concelho. Já agora Carla se leres isto, segue o conselho da Paula...Segue o teu rumo do trabalho e deixa as fotos para o Pedro e para as Vereadoras fashionable...que só servem para isso mesmo...
ResponderEliminarPaula, o congresso do PSD já não é o que foram (em tempos); este deve ser uma coisa desoladora. Daqui foram os disponíveis, mas nalgumas concelhias até devem ter dificuldade em completar as vagas.
ResponderEliminarMuito poderia escrever sobre a bondade – muito em voga - e a caridade; digo simplesmente que a bondade, e por maioria de razões a caridade, é sempre uma acção em benefício próprio, nomeadamente quando praticada publicamente (para o público). Mas melhor do que aquilo que eu poderia dizer, cito Pessoa que resumiu a coisa muito bem: a bondade é um capricho temperamental: não temos o direito de fazer os outros vítimas de nossos caprichos, ainda que de humanidade ou de ternura. Os benefícios são coisas que se infligem; por isso os abomino friamente.
ResponderEliminarNa política e na vida pública é o mais abominável oportunismo.