O Tribunal de Contas chumbou as contas da Câmara de Pombal referentes aos exercícios de 2009 e 2010 porque houve um desvio de dinheiro, superior a 500 mil euros, por falta de mecanismos de controlo previstos na administração pública, por parte de um funcionário da inteira confiança do presidente da câmara.
As justificações de Narciso Mota são a prova de que nunca existiram e não existem, na câmara, verdadeiros mecanismos de controlo dos dinheiros públicos. Naquela casa as relações pessoais sobrepõem-se, sempre, às boas práticas de gestão. Os vereadores são “by-passados” e aceitam-no calados, mesmo correndo o risco elevado de serem accionados por incumprimento dos deveres do cargo. O quero, posso e mando não justifica tudo, e o calculismo tem limites.
Como dissemos anteriormente, o desfalque ocorreu porque a "ocasião faz o ladrão". A oportunidade foi criada pelo Presidente da Câmara ao retirar "poder" ao chefe de divisão, deixando o sector financeiro sem controlo e confiado a uma única pessoa, a qual era sabido já ter "cadastro" na extinta "cantina".
ResponderEliminarNo seguimento da decisão do Tribunal de Contas, parece que o Presidente da Câmara deveria ser civilmente responsabilizado pela reposição do dinheiro. Deveria, pelo menos, ser mais humilde e deixar de insultar quem tem opiniões diversas das suas.