16 de setembro de 2012

Manifestação, festa e agressão


As manifestações dos socialistas e dos outros da esquerda são umas festas, onde aproveitam para proferir uns insultos e destruir umas esplanadas ou agredir uns polícias. São também umas orgias… Para eles, só a esquerda pode estar no governo. O FMI é detestável por emprestar dinheiro que eles próprios pediram: há que morder ou cuspir na mão que dá o pão…
Quando Sócrates tomou posse como 1º ministro, a comunicação social andou 3 anos a falar no “estado de graça” e a defender as mediadas políticas do governo até o levar a novas eleições, enquanto o “estado de desgraça” do país avançava. Quando Passos Coelho tomou posse no governo do país depauperado, a comunicação social começou logo a desancar nos membros do governo. Faz-me lembrar uma administração de uma empresa que a saqueia, que é demitida e que, passado algum tempo, aparece a responsabilizar a nova administração.
Os beneficiários do produto dos impostos, da esquerda e da direita, sabendo das medidas políticas previstas para redução do valor das reformas douradas e de outras sinecuras, como as receitas das fundações, logo trataram de usar o único argumento da única medida governamental que parece impopular, o aumento da TSU, para desancarem no governo. Exemplo desta actuação foi (Matusalém) Mário Soares, o qual apareceu a defender, sem o dizer, as suas reformas douradas, o seu estatuto remunerado de professor universitário convidado, de que nunca vai ou foi dar aulas (professor catedrático 0%), a continuação do uso dos recursos do estado para se fazer transportar e para garantir a sua segurança, a continuação das receitas para as 2 fundações de que ele e esposa são titulares, a partir dos nossos impostos, onde vai depois buscar as mesmas receitas, etc… Claro que ele e outros como ele, de esquerda e de direita, estão muito revoltados “com o aumento da TSU” e exigem a queda do governo.
Este governo apenas peca por falta de coragem em ir muito mais depressa e muito mais longe. Porém, com manifestações assanhadas na rua e, sobretudo, com os membros do Tribunal Constitucional a chumbarem as leis e a defenderem as suas remunerações e privilégios, não sei se há governo PSD que alguma vez possa governar o país. Não sei se a bancarrota pode ser evitada…

15 comentários:

  1. Volta Socrates. Nunca devias ter sido atirado a baixo pela maior coligação negativa do pós-25 Abril: Passos Coelho, Paulo Portas, Francisco Louçã e Jerónimo Sousa e, na coordenação, Cavaco Silva.
    Aguentas-te isto 6 anos contra tudo e contra todos, estes não aguentarm um ano! Que grande incompetência!
    Mas siga o rogabofe!

    ResponderEliminar
  2. Alguns "socialistas e dos outros da esquerda" que apoiaram a manifestação de sábado: Manuela Ferreira Leite, Bagão Félix, António Capucho. Descubra mais num meio de comunicação social perto de si.

    ResponderEliminar
  3. Boa tarde!
    Há várias formas de equilibrar as finanças públicas e, este governo, optou pela mais fácil: redução salarial dos empregados do Estado, esquecendo os políticos, subida dos impostos com o implícito agravamento dos bens essenciais, vejamos:
    Só no ano de 2012
    - luz aumentou 24%
    - o gás aumentou 18%
    - os combustíveis aumentaram cerca de 30%
    - água um pequeno ajustamento
    - Agravamento da TSU.

    A juntar a estes factores temos a perda nominal das remunerações, à qual acresce a inflação.
    É evidente que a subida da TSU foi a gota de água e, a meu ver, uma medida isolada que não leva a lado nenhum. A intenção do governo é diminuir os custos operacionais das empresas aos quais devia corresponder uma descida dos preços dos bens. Estou para ver se a EDP, ÁGUAS de PORTUGAL, GÁZ , BANCOS, etc, com esta diminuição dos custos de produção repercutem esta descida nos preços de venda dos seus bens.

    O exemplo vem de cima e, seria de bom tom, gostaria de ver cortes salariais nos políticos e melhor racionalização nos custos da administração central e local, proporcionar condições para o retorno dos capitais em off shore.
    Com tantos e bons transportes públicos e as finanças lapidadas não aceito que se substitua ama frota de 600 automóveis de luxo, sintoma de esbanjamento de dinheiros públicos .

    A pergunta que se coloca é: quem pode viver com tantos agravamentos e cortes salariais? Estas medidas vão asfixiar ainda mais a nossa depauperada economia.

    Desta vez estou do lado da esquerda, mas também não gostaria de ver lá o visionário do Sr. Sócrates, o principal responsável pela situação .

    ResponderEliminar
  4. Eu estive lá e não vi ninguém assanhado. Vi energumenos (gente que não consegue viver sem confusão), mas, felizmente em número muito residual. E sobretudo vi gente que tem dificuldade em perceber 38 anos de oportunidades sucessivamente perdidas.

    Quanto ao aumento da TSU (a única medida a executar, já que as outras não se sabem nem se percebem ou são manipuladas à boa maneira socratiana - veja-se a renegociação das PPPs), é um confisco. Note-se que sempre se falou em descida da TSU (na prática ela não desceria, mas até subia 1,25%), à custa da componente salarial. Realmente, o povo não tem culpa de tanta incompetência, nem de hoje, nem de antes. Mas tem direito a exigir que haja seriedade. Tanto tem que aceitava que o Estado fosse reformado a sério (1 ano para mexer em fundações?) mas ao fim deste estado de graça, a incompetência deste Governo é cristalina como água.

    Há uma maioria parlamentar e legitimidade para governar. Façam o favor de o fazer. Mas a sério, reformando o Estado excessivo e acabando com os pactos leoninos e criminosos, renegociando rendas. E reduzam o sector do Estado. Não se armem em aprendizes de economistas marxistas (a sério, a TSU para diminuição de preços? Para criar emprego?) com modelos que não servem. E tanto não servem que nem foi preciso a rua para começar a corrigir o tiro.

    Por isso, concordo apenas com uma coisa: "Este governo apenas peca por falta de coragem em ir muito mais depressa e muito mais longe" na Reforma do Estado, acrescento eu. Eu, como cidadão, agradecia. E evitava ter que ir para a rua contestar um mero confisco. Eu sei como viemos aqui parar e daqui gostava de sair. Mas sem gente que saiba o que está a fazer é complicado. Porque se se deve a alguém o fim do estado de graça (possível) é ao próprio Governo.

    Mas ainda têm a legitimidade eleitoral. Actuem. Com coragem. E contra os privilégios e interesses. Afinal, não foi para isso que foram eleitos?

    ResponderEliminar
  5. Fernandes, esqueceste-te de tomar os medicamentos,foi?

    ResponderEliminar
  6. João Alvim, boa noite.
    Concordo, na generalidade, com tudo o que escreveste.
    Mas fico muito triste por o Governo não ter nenhuma estratégia para alavancar a economia real.
    Aquela que cria riqueza para, depois, a distribuir.
    Quanto a mim o modelo do Governo está errado. E está errado onde?
    O Governo entende que 20 % das empresas recolhem 80% dos impostos.
    As restantes 80 % são para destruir, já que só contribuem com 20 % para o Orçamento de Estado, o que não significa nada.
    Mas esquecesse que essas 80 % das pequenas e médias empresas criam 80 % dos empregos e que estão, a cada dia que passa, a serem destruídas pelo próprio Governo.
    E para complicar mais as coisas essas 20 % das grandes empresas que arrecadavam os 80 % dos impostos, deixaram de os arrecadar por não haver consumo, ou por incumprimentos.
    E para complicar ainda mais as coisas a estratégia que deveria ser de não tirar, em vez de dar, está agravar-se.
    Dar, dá-se aos amigos e parece que o Governo cada vez tem mais amigos já que não consegue estancar a despesa, mesmo que a grande fatia seja para juros.
    E eu tenho pena de não ser considerado amigo, apesar de reconhecer que o que nos está a atingir é fogo amigo.
    Não há modelo que nos valha, por muitos modelos que os jovens turcos façam!
    Estamos no mau caminho.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  7. Depois das críticas ao post, devo perguntar: qual é a alternativa?
    Sabendo-se que o país está endividado e, por isso, com uma economia agonizante, onde se pode reduzir despesas e obter receitas para equilibrar as contas públicas e evitar a bancarrota do estado?
    Querem beber da cartilha de António Seguro, o qual diz haver alternativas que nem ele conhece e não explica?
    E o tribunal Constitucional vai continuar a manietar o governo, chumbando a legislação produzida com o argumento de que os sacrifícios terão de ser impostos também ao sector privado e omitindo que as empresas privadas insolventes mandam para o desemprego patrões e trabalhadores enquanto que ainda nenhum juiz foi para o desemprego ou deixou de receber a sua remuneração?
    Concluindo, aproveito para informar o meu amigo Adérito que a esquerda e a direita dos interesses estão colocadas lado a lado na critica ínsita no meu post e para informar a minha amiga Paula que um bom argumento não pode revestir a forma de um pobre e triste esboço de agressão verbal.

    ResponderEliminar
  8. José Gomes Fernandes, diria quem melhor te conhece que a chave da tua mensagem está nas "orgias". Como sabes, na nossa família, até dizemos que elas (orgias) são confusas, trabalhosas e desgastantes,mas em havendo sexo prazeiroso e quanto baste, não somos de abandonar o trabalho. Se, a isso acrescer alguma comida e não faltar a bebida, será caso para dizer se trata de uma manifestação bem passada. Como estou um pouco relutante (pesado) com o sexo, aproveito o facto de ser ligeiro com a bebida para escrever este texto. Já agora, discretamente e em família, diz-me sob que efeito estavas tu, que és um estoico, para te dar para orgiar?

    ResponderEliminar
  9. Mário Soares, Matusalém? Compreendo, agora, o seu bom estado de conservação.

    ResponderEliminar
  10. Caro amigo e primo Jorge Ferreira.
    Sabes, quando começo a ver unanimismo dos fazedores de opinião e dos políticos reformados ou gestores (da esquerda e da direita) sobre alguma questão, neste caso o ataque ao governo, nunca acredito na bondade das suas opiniões nem dos seus atos e tento perceber a união de interesses. É então que eu me manifesto contra a unanimidade, contra “o politicamente correto”.
    (É a primeira vez que tento aceitar o acordo ortográfico).

    ResponderEliminar
  11. No caso da TSU, basta fazer contas. E já nem falo no liberalismo-marxista da correcção da medida que é patético. Esta medida foi apresentada para gerar emprego. Não gera. Basta fazer contas: uma empresa com 10 funcionários, com um salário médio de 700 € por hipótese, poupa por ano perto de 4600 € (isso nem um salário mínimo paga).

    Depois, os motivos porque estão todos contra não são coincidentes: os trabalhadores porque perdem 7%, os empregadores porque perdem gente que pode consumir. E porque se os governantes soubessem, se nem as reservas legais que o CSC obriga a constituir são cumpridas, é uma poupança desta nas PME's que o é? Por outro lado, é uma benesse para as grandes empresas que não tem qualquer lógica porque, mais uma vez, não cria emprego. E é tudo menos liberal. É uma brincadeira, é um modelo teórico de quem não conhece a vida real.

    Não duvido que tenha havido quem tenha aproveitado a medida (e muitos deveriam pintar a cara de preto), mas no geral ela é repudiada pura e simplesmente porque é má e "dá", em teoria, 500 milhões que nem líquidos são - quebra do consumo e por aí adiante. Desconchavada economica e politicamente falando. E quando se quebra, por causa de um modelo, o suporte social para medidas difíceis, mostra-se que a teimosia se confunde com estupidez. A mesma que nos meteu aqui. E a mesma que não nos tira do buraco.

    Não é uma questão de politicamente correcto, é uma questão de ser uma má opção governativa. A adopção da medida (desta medida, sublinho) não ia resolver nada, como foi demonstrada de todas as formas e no único país onde foi ensaiada. PPC foi aprendiz de feiticeiro e desperdiçou créditos essenciais. Em especial para Portugal.

    ResponderEliminar
  12. Não estamos a falar de poupança, estamos a falar de diminuição dos preços dos produtos de bens transacionáveis, que possam ser exportáveis beneficiando a sua penetração em determinados mercados. Embora seja esse o fundamento, também concordo que só por si esta medida não tem os efeitos á escala pretendida. A questão que se poderá colocar é: Precisamos de aumentar as exportações e diminuir as importações, qual a solução? Qual o caminho para o crescimento, se estamos todos de acordo que esta medida não é suficiente nem significativa, o que é então suficiente e necessário para nos tornarmos um país viável? E a resposta de que acabar com todas as mordomias, embora seja um começo, não é resposta válida, pois continua a não resolver o nosso problema... Nota: a diminuição da TSU não tem assim um efeito tão significativo sobre as nossas empresas, pois não se esqueçam que a maioria dos nossos bens de consumo são importados...

    ResponderEliminar
  13. Bom dia!
    Para mim, o que me parece, a questão da TSU, foi mais um tiro nos pés. Trata-se de uma medida que cria directamente uma receita de milhões mas, em contrapartida diminui o rendimento das famílias e obviamente as poupanças, já não há para poupar. O consumo têm uma diminuição drástica com a consequente diminuição da receita fiscal, nomeadamente no IVA e no IRC.

    Concluindo: as famílias não compram, as empresas não vendem o Estado vê as receitas diminuídas; trata-se de uma medida tão impopular que até as grandes companhias contestam, aparentemente estavam beneficiadas.

    ResponderEliminar
  14. Meu Caro JGF,
    Li atentamente o teu "post".
    Mas em lado nenhum consegui vislumbrar uma critica presente.
    Passo a explicar.
    Criticas o Governo anterior, a comunicação social, a população "silenciosa" e contudo reivindicadora identificada abusivamente como sendo socialista e/ou de esquerda e finalmente o Tribunal Constitucional. Tudo e todos em conjunto promovem uma cabala urdida contra o Governo de Pedro Passos Coelho.
    Tens as tuas razões e assistem-te.

    No entanto fica por explicar a tua posição relativamente ao desempenho do Governo neste ano que passou.
    Como explicar a derrapagem do "deficit"?
    Como explicar estas privatizações ou concessões de grandes empresas, EDP, RTP, REN?
    Como explicas o autentico falhanço na falta de comunicação entre o Governo e os seus eleitores?
    Como explicas que se aumente a TSU ao trabalhador, se diminua a mesma às empresas e no final das contas se esteja a financiar o capital com o produto do trabalho?
    Que Social-Democracia é esta que está instalada no nosso Portugal onde quem é menos remunerado é quem mais contribui e por mesma razão de ordem de ideias quem mais aufere é quem mais beneficia?

    Ainda assim, certamente era necessário fazer cortes e diminuir despesa aumentando receita. Estou de acordo com o principio não com o metodo aplicado.

    Mas não (s)era muito mais importante fazer e promover ou ainda simplesmente manter situações como aquela que se passa nos estaleiros de Viana do Castelo, onde se abdicam de construir barcos para o Ministerio da Defesa e se procura desmantelar a empresa de forma a ser vendida a privados?

    Não era muito mais, socialmente falando, ser social democrata e incrementar uma diminuição de benfeitorias politicas como por exemplo as subvenções partidarias? As reformas politicas? As mordomias adquiridas por exercer funções de governação ou atribuidas a cargos politicos? Não era muito mais entendido por todos nós que se implementasse - como efeito extraordinário - a redução em 45% dos salarios politicos - todos - bem como de ajudas de representação, de custo, de subsidio de deslocação, enfim as alcavalas que são "incluidas" no vencimento de um politico?
    Não era por aí que deviamos começar para dar o exemplo?

    Finalmente, a comunicação social só cai como "gato-a-bofe" neste Governo porque efectivamente as mentiras são tantas, os disparates são tantos, as medidas governativas tão absurdas que parecia mal deixar passar tanta coisa no crivo das noticias.

    Finalizo. Pelo menos uma vez na vida vejo o PPD/PSD a governar em tempo de vacas magras... olha que a experiencia não tem sido nada agradavel.

    ResponderEliminar
  15. Bom dia!
    Caríssimo amigo Fdcarolino:
    Tudo o que diz é verdade e todos sabemos disso!

    Entendo que o governo está a seguir um modelo errado, que não vai resultar, e seria fundamental estimular a economia para evitar uma queda ainda maior na confiança dos portugueses com a consequente queda no consumo.

    Sou defensor de:
    - teto salarial, nunca superior ao SR presidente da Republica.
    - reformas devem ser encaradas como garantia de um fim de vida tranquilo e nunca como uma forma de acumulação de riqueza, portento exigir fim das reformas douradas.
    - gestores públicas responsabilizados, já, por atos de gestão danosa e limitar o seu teto salarial, ameaçam que vão embora? que vão, há muito jovem licenciado à espera de vaga e com competências!
    - Alguém me explica a razão pela qual um político, deputado por exemplo, têm direito a um subsídio de alojamento em alguns caos superior a 1.000 euros, mais do sobro do salário mínimo e um professor, um funcionar judicial ou de uma escola se forem deslocados noutro local não têm direito se quer a uma comparticipação para a renda seda casa? País de macacos!

    Esquecia- me de referir que se estas mediadas fossem aplicadas o tribunal constitucional vinha de imediato dizer que não se pode mexer em direitos adquiridos e esquecia-se dos direitos dos pobres, estes podem morrer à fome que ninguém, lhes liga.

    Com tantos chumbos do TC quem podem governar um País À deriva? é certo que o Governo devia lançar um imposto especial sobre as reformas e ordenados acima dos 5.000 euros

    ResponderEliminar

O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores.
Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem.
Bons comentários.