Narciso Mota mostrou-se indignado porque – segundo ele -
foi caluniado, insultado e difamado e o presidente da AM não participou as
ofensas ao ministério público.
Reparem bem na cegueira: ele que durante vinte anos foi a
pessoa que mais descredibilizou a AM, que sistematicamente ofendeu os que o
criticavam, vem no final, em vez de mostrar arrependimento e pedir desculpa, desancar
no presidente da AM por este não ter perseguido os ofendidos.
É preciso ter topete!
Esclareceu o propósito da sua candidatura à Assembleia Municipal.
ResponderEliminarPor acaso vou achar estranho ver Narciso Mota ca em baixo na sala junto a nós humildes deputados Municipais. Se o PS vencer para a Câmara Municipal NM tem mais probabilidades de ser eleito Presidente da AM do que se for o PSD, pois estou a ver o jogo que vai existir entre alguns deputados do PSD que não pretendem ver o mandado de D. Mateus condicionado pelo grande timoneiro. É que NM como Presidente da AM vai ser tudo menos pacifico para quem estiver no Executivo.
ResponderEliminarPenoso atê ao fim. E, ganhando o PSD, penoso continuará a ser. Com toques trágico-cómicos, claro.
ResponderEliminarNarciso Mota sabe muito bem quem é que entende que pode insultar, injuriar e difamar todos os que ousam manifestar opinião diversa. E sabe, na pele, quem é que, consequentemente, já foi condenado (em dois processos) pela prática do crime de injúrias ou de difamação.
ResponderEliminarNão pode querer atribuir sempre, aos outros, o desvalor de atos semelhantes aos que pratica nem insinuar que a razão e a verdade resultam sempre da sua vontade e da defesa dos seus interesses. Não comece já a vingar-se do passado e prepare-se apenas para desempenhar com respeito, controlo emocional e condescendência o cargo de Presidente da Assembleia Municipal para, assim, dignificar o órgão, o cargo e todos os membros. Será capaz?
Do conhecimento de um assunto em particular, por si só, é bom mas só acarreta problemas de e no imediato. Por sua vez, o desconhecimento de determinado assunto leva a que se façam afirmações pouco concretas de e no esclarecer o assunto e também daí surge encómios.
ResponderEliminarTudo, a propósito do “post” que revela a postura de Narciso Mota na ultima Assembleia Municipal desta legislatura. Bem, não foi só na última, foi em quase todas aquelas em que participei e com maior incidência nas mais, ditas, polémicas. Concordo que se tivesse feito um balanço por parte de NM mas convenhamos que após a publicação do livro/álbum dos “20 anos de gestão Narciso Mota”, foi tudo ou quase tudo o que se queria promover, esclarecido.
Também estou de acordo que algum do incómodo causado por intervenções da bancada do PS, ao longo desta legislatura, não foi divulgado nem sequer conhecido do grande público.Verdade que esse mesmo incómodo também gerou acusações e inusitadas afirmações por parte do ainda Presidente de Câmara e que uma “maioria submissa e silenciosa”, que era presente na Assembleia Municipal, aplaudia ou elogiava com o agradecimento, qual temor reverencial, de quem tem de esperar por “comida para a boca” como uma ave recem nascida sitiada no ninho… Mas é assim que crescem e se tornam uns em “predadores políticos”, outros em acólitos submissos, coladores de cartazes e condutores de carros de som em campanha eleitoral. Agora, pensar e criticar, aplaudir e inovar é que não. Dá trabalho e, causa muito incómodo a quem manda, mandou e deseja mandar para todo o sempre e leia-se todo o sempre como o somatório de vinte anos passados com os quatro anos vindouros.
Voltando à “vaca-fria” do conhecimento ou desconhecimento acima mencionado e salvaguardando alguma informação novel e de fresco consumo, salientar enumerando adhoc aqui uns quantos temas que foram de conhecimento em geral mas também de desconhecimento no particular. Escrevo sobre vários episódios acontecidos nesta legislatura. Desafio para se encontrar os outros nos restantes dezasseis anos. Desde as análises de água com alumínio ou arsénico, dos gastos tidos com as Festas de Bodo geridas pela PombalViva (com gestão de João Vila Verde), da derrapagem económica da ETAP e da engenharia financeira que daí adveio, de gastos efectuados no aeródromo do Casalinho para a realização de um campeonato do mundo de aeromodelismo e agora transformado em aeropista dos meios aéreos de combate aos fogos, contudo construído em Reserva Agrícola Nacional, na fortuna incalculável e ainda não mesurada que foi gasta na construção do Parque de Estacionamento da Praça Marques de Pombal, no dinheiro gasto na requalificação da Ribeira Fria que originou a maior enchente que há memoria na cidade de Pombal, na ainda tão actual requalificação da mata envolvente do Castelo de Pombal, no famoso desfalque da tesouraria na ordem dos quinhentos mil euros com a consequente falha na apresentação da auditoria do Revisor Oficial de Contas que mentiu aos membros da Assembleia Municipal – pelo facto de não fazer o seu serviço como devia ser -, o novo Centro de Saúde para Pombal que não que não e agora aí vem ele, até chegando aos gastos com gabinetes de apoio jurídico amiúde aqui já apresentados, temos muito e muito que falar e descobrir a ponta da verdade que por ali existe.
CONTINUA
CONTINUAÇÃO
ResponderEliminarPosso, sei bem, estar a ser acusado neste momento de ser sectário, na analise agora efectuada, por estar a parecer não reconhecer o que de bom ou melhor se fez, contudo, e também enumerando sou a elogiar e a enaltecer, a implantação do “Pombus”, com defeitos certamente mas muito mais virtudes, do razoável endividamento da Câmara Municipal, discutível mas a pesar positivamente na analise contabilística que se possa efectuar em futuro breve, da modernização informática e a quantidade de “ferramentas” colocadas ao dispor do munícipe até ao lançamento e implantação da iluminação eléctrica por “leds”, são estes, estas algumas das mais emblemáticas opções concretizadas e de mais-valia que nos servem de legado.
Ainda se juntarmos os “até-já-lhes-perdi-a-conta” de pavilhões poli/gimnodesportivos espalhados pelo concelho e de duvidosa utilização e utilidade, dos quilómetros de pista de ciclismo e passeio pedonal construídos no concelho, da ponte D. Maria e seu “empedramento”, de um Largo do Cardal que virou agora um “lajedo” imenso com mobilidade automóvel a cruzar de lado a lado, das estatuas pagas a peso de “bronze” de uma estética duvidosa e gosto questionável, culminando com as “famigeradas” Medalhas de Mérito do Concelho atribuídas que o paradigma destas será a entrega de uma destas a uma “figura” que prometeu isto e aquilo, mundos e fundos e, no resquício das contas só por cá deixou as promessas e as dividas para serem pagas na “casa-de-pasto” que frequentou. Sem meias tintas nem tintas e meias. É só ir ver que encontram o nome da “personagem” na lista dos galardoados no dia do Município no ano das cheias, e concluindo temos a “barraca montada” para discussão d’horas infinitas.
Enfim, muitos mais temas e assuntos havia para escrever e debater sobre eles, pois os vinte anos são sempre vinte anos, no entanto não estamos agora para isso, já foi e, em dia de eleições a seta irá falar, “concerteza”, muito mais alto que um punho fechado, pois esta vai indicando o lugar ou lugares de cómoda posição (para só alguns) e o outro vai tendo somente para oferecer … nada ou mesmo muito pouco… Em 29 de setembro vão estar aí os resultados.