Questionado, na reunião do executivo, sobre o não avanço do propalado
Centro de Estudos sobre e na casa Mota Pinto, Diogo Mateus desculpou-se com a incompatibilidade
do projecto com as regras do PDM, indefinições na finalidade, falta de
conteúdos e alertou ainda para os elevados custos de funcionamento - para o
pouco (ou nada) que há para mostrar. Ficou claro, apesar das meias palavras,
que não pretende avançar com o projecto. Faz bem. Para tontaria já chega a
compra de um barraco sem qualquer utilidade ou valor arquitéctónico. Meter lá
mais um euro é agravar o erro. Por isso, neste momento, a única decisão
racional é parar definitivamente com aquilo e alienar o imóvel com o menor
prejuízo possível.
De elefantes brancos está o concelho cheio. Não acrescentes
mais, Diogo.
Mota Pinto viveu em Pombal mas sempre se identificou mais com Coimbra do que com a Vila da sua infância e juventude. Como foi 1º Ministro e líder do Partido que tem governado Pombal nestes últimos 30 anos o anterior presidente da C.M.P. achou que se devia preservar a memória. Concordo e para isso temos o busto em frente ao teatro-cine. A casa como não tem qualquer valor arquitectónico foi simplesmente um capricho de novo-riquismo. Muito bem agora Diogo Mateus a não querer esbanjar dinheiro em mais elefantes brancos, ou seja fazer obras em edifícios que depois ficam sem utilização. Edifícios a mais já tem o Município, a obra e utilização da casa varela assim o denunciam. Só tenho de aplaudir a nova abordagem de Diogo Mateus e pedir-lhe que utilize fundos disponíveis e a sua sabedoria/criatividade para desenvolver economicamente Pombal. Precisamos de mais Industria, mais actividade económica, mais empregos, mais pessoas...enfim mais vida. Um Concelho sem gente é um concelho morto. Força Diogo vira o sentido da governação.
ResponderEliminarAlem de dar emprego ao Rui Banana na TAP que mais fez esse senhor por Pombal.
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