O presidente da Câmara e a vereadora da Cultura chamaram a imprensa esta semana para anunciar o programa que assinala as festas do Bodo - ainda congeladas pela pandemia.
Além do Arunca com água e das farturas em três ou quatro pontos da cidade, o Município elaborou um programa com vários apontamentos musicais e exposições, chamando-lhe na mesma "em dias de Bodo", tal como fizera no ano passado. Só que desta vez o palco não será a Praça Marquês de Pombal. Julgávamos (muitos de nós) que seria o 'jardim' do Cardal, travestido de praça desde as obras, pois que ali decorreu recentemente o primeiro espetáculo do Festival Sete Sóis Sete Luas, bem como o 'Crianças ao palco', organizado pela Junta.
Mas eis que Diogo Mateus e Ana Cabral anunciaram a surpresa: os espetáculos não são ao ar livre, mas antes no Teatro Cine e no (ressuscitado) auditório da biblioteca. Escudaram-se nas indicações das autoridades de saúde. Ora, como todos sabemos, todos os especialistas à escala nacional e mundial apontam as atividades ao ar livre como mais seguras no que respeita à transmissão do vírus e propagação da covid-19. Mas no concelho de Pombal é diferente. Não deixa de ser estranho que a mesma autoridade de saúde autorize animação de rua nas praias do mesmo distrito de Leiria, por exemplo.
Pombal será um caso de estudo, também nesta matéria. Além dos dias de Bodo, também o ATL da Junta de Freguesia de Pombal viu chumbadas as idas à praia com as crianças. Não vá o vírus esconder-se no parque do Osso da Baleia. Mas podem ir ao aquaparque, ok?
Por último, percebemos que está tudo bem quando não há perguntas sobre nada disto.
Com este Executivo Municipal é todo um mundo ao contrário. Verão e calor é propicio a noites quentes ao ar livre a assistir a eventos. Por outro lado o vírus em espaços fechados propaga-se mais facilmente.
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