2 de julho de 2021

Meia pensão ou pensão completa?

 


Hoje foi aprovado a compra do Hotel Pombalense no valor de 2 milhões de Euros. Negócio esse “cozinhado” e ocultado aos pombalenses, pelo menos desde Dezembro de 2020 (data que constam nos “relatórios” dos peritos avaliadores do imóvel).

Pela informação do Presidente, foi a própria Administração do Hotel que apresentou a proposta de o Município adquirir o imóvel(?!)

O edifício tem como previsão a instalação do pólo de cursos TeSP do IPL, eventualmente o Julgado de Paz e ainda, alguns serviços municipais! Um edifício polivalente, portanto, que serve para tudo, ou não servirá para nada disto.

Hoje, esta venda foi aprovada com os votos de Diogo Mateus, Pedro Murtinho, Ana Cabral, Pedro Martins e NARCISO MOTA (o mesmo que com o seu voto permitiu as obras no Jardim da Várzea).

Narciso Mota, um elevado paladino da “Transparência” e da “Verdade”, não quis comprometer-se reprovando uma compra, onde alegadamente pende um processo judicial por inventário e portanto, poderá saír caro aos Munícipes (lembram-se do muro de Abiúl?).

O que terá aconselhado o Advogado avençado do Município?

O executivo e Narciso Mota não tiveram pejo em deixar para o próximo executivo municipal, a grande possibilidade de o mesmo herdar um problema. “Pai” e “Filho” (DM/NM) nos negócios polémicos e nos “elefantes brancos”, estão como sempre estiveram: em comunhão de bens!

Estou expectante pela próxima Assembleia Municipal (a ultima deste mandato). A sua principal função é a de fiscalização. Espero mesmo que os membros de todas as bancadas cumpram o mandato que lhes foi confiado e que deixem de as utilizar para agradecer o alcatrão aqui, a bandeira acolá. A bem da Transparência e a bem da Democracia!

Como alguém me dizia ontem: “posso ser Asno mas não sou Burro!


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