Na ausência de melhor a que se agarrar, o Pedro quis fazer da felicidade um programa político. Desconhece, coitado, que a (ação) política e a (pregação da) felicidade são inconciliáveis – atrapalham-se e anulam-se.
O Pedro (enquanto figura pública) viveu sempre no reino da fantasia, mas vai deixar de viver… Para ele a política é um simples jogo de aparências onde basta aparecer, dissimular e fingir. Esquece-se que os problemas não se resolvem com fintas ou toques de magia. E quem lhe confiou os destinos da câmara esqueceu-se que um simples escuteiro não dá necessariamente um profeta, nem um presidente de junta dá um respeitável presidente de câmara.
Supostamente, o Pedro “estudou” (fez um MBA) sobre Felicidade - ao que a Academia chegou! -; mas não sabe articular duas ideias sobre a teologia que diz prosseguir. Praticou administração autárquica; mas não sabe nada de administração autárquica. Não sabe porque não aprende, não sabe porque nem sequer tenta aprender.
Eis a sua - e a nossa - maior desgraça (política).
Amigo Malho, há aqui algumas conclusões menos corretas, na minha opinião.
ResponderEliminarO Pedro introduziu a felicidade no programa de governo e não fez dela o programa de governo. Tentou inovar mas propostas e concordo que a escolha presta-se a muitas críticas exatamente pela definição muito subjetiva da sua essência, logo da sua concretização coletiva.
Porém, penso que o Pedro ao eleger esta temática pretendeu afirmar que o que mais o motivaria seria a melhor satisfação possível da sociedade no seu todo, orientando a sua ação governativa para as realizações municipais que mais objetivamente possam vir ao encontro dessas expectativas.
E repare que de uma política certa pode e deve resultar uma maior satisfação/felicidade e embora pareçam incompatíveis poderão não o ser, se bem orientadas.
E quanto ao reino da fantasia desculpe lá, mas já dizia o poeta que "o sonho comanda a vida", que trocado por miúdos dá, quem não tem objetivos e vontade tarde ou nunca atinge algo de diferente e melhor.
E o Pedro até poderá não dar um bom presidente de câmara,ou sim, mas ainda nem tempo teve de aquecer o lugar, nem de se ambientar e ir aprendendo com os erros! Ainda agora começou, temos de lhe dar oportunidade e tempo para que os efeitos da sua ação comecem a aparecer, e eu acredito que já estão na forja mas ainda longe do conhecimento público.
E sobre administração pública só lhe digo que o Pedro está destinado e obrigado a aprender sim, mais do que já sabe hoje, porque o lugar e suas responsabilidades ir-se-ão encarregar disso.
E embora posts destes não lhe dêem a alegria que ele gostaria, fica também a saber que tem outros que não pensam igual e que o acompanham no espinhoso caminho que é o de todos os presidentes da câmara deste país, que querem só o melhor para as suas terras.
Manuel Serra, estou a ver para quem vai a medalha de Ouro do Município no próximo 11 dê Novembro. Será para o Conde do Oeste o digno merecedor de tal galardão por defender tão bem o indefensável.
ResponderEliminarRoque, para muitos o indefensável são realizações que não se compreendem nem se acreditam possíveis.
EliminarEm verdade te digo, mais depressa o Pedro atinge os seus objetivos, do que alguns pretendentes a junta do Louriçal.
Eu limito-me a pregar a liturgia oficial porque ela vai acontecer em atos concretos vantajosos que muitos irão depois tentar diminuir pela via da diáfana felicidade.
Quanto a medalhas nem as desejo nem as aceito e prefiro deixá-las para alguns na minha terra que bem se andam a por em bicos de pés para um momento de glória.
Que tenham o bom proveito que dispenso na minha pessoa.
Caro Conde do Oeste, conto consigo para promover a minha candidatura nos lugares que fazem parte das duas freguesias. Estou certo que também quer o melhor para as freguesias vizinhas.
EliminarCom certeza amigo Roque.
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