*foto no jantar do 10º aniversário do Farpas, 25 de Abril de 2018
O Sérgio Medeiros foi-se embora ontem, subitamente, com a mesma discrição com que passou pela vida, contrastando com o impacto da sua existência na terra. Na terra que o viu nascer, crescer (e morrer), onde deixa a sua marca tão vincada. Na terra que queria compreender, descendo-lhe às entranhas. Foi por isso que há tantos anos criou, com alguns amigos, o Grupo Protecção Sicó. O Sérgio fez de tudo para proteger a serra, sempre. E a terra também.
Numa noite fria de Janeiro de 2018, ele o o Hugo Neves sentaram-se connosco a explicar tudo o que não sabíamos, ajudando a preparar o debate mais participado de toda a série "um café e uma farpa", sobre o CIMU Sicó. O Sérgio era de uma generosidade intelectual acima da média, mesmo que travada pela timidez. Pela vida fora, foi a ele que recorri quando precisava de juntar uma opinião conhecedora em artigos que envolvessem a terra e a serra. Porque ele era um cavaleiro andante da natureza. Que vagueava silenciosamente, sem se fazer notar.
Obrigada Sérgio, pela marca que nos deixas.
Um abraço à Cláudia, ao Afonso e ao Miguel, e também à Manuela e ao Arlindo Medeiros, ao Gustavo, e a todos os que lhe sentirão para sempre a falta.
Até um dia, amigo
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