Nos
governos do pós-25 Abril 74 eram comuns os “ministros sem pasta”: ministros sem qualquer atribuição mas com poder. Iam para o governo,
exatamente, para aportar poder ao governo, porque nessa altura os governos eram
muito fracos. Estranho? Nem tanto.
Por cá,
agora, temos a situação inversa: políticos com muitas atribuições mas sem
(qualquer) poder, que se limitam a colocar “Concordo” em tudo o que lhes chega
e a reencaminhar os assuntos para despacho pelo príncipe.
Ao que nós chegámos...
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