A notícia recentemente divulgada,
sobre a distribuição pela Câmara Municipal do nosso concelho de cerca de
€300.000,00 em apoios às associações para fomento do desporto, é tratada como
se o ato de gestão municipal fosse um ato de mera generosidade e como se aquele
dinheiro nascesse nos cofres municipais. €300.000,00 é muito dinheiro,
sobretudo em tempo de crise. Se for utilmente gasto, teremos ainda mesmo assim
de perguntar, antes e depois, se o esforço dos contribuintes comporta aquela
despesa.
Porém, sabemos que, quando alguma
autarquia distribui os nossos impostos, o faz pomposamente como se entregasse
coisa sua e dos respetivos autarcas e nunca aborda a relação entre a utilidade
do investimento e o sacrifício de quem o paga. Por outro lado, não faz um
controle efetivo, prévio, simultâneo e posterior, da regularidade do
funcionamento e organização da entidade beneficiária, da utilidade da atividade
a que se destina e da execução dos objetivos. Ora, comenta-se junto às fontes
do poder que, em algumas ou várias associações beneficiadas, não são efetuadas
eleições desde há vários anos, não existe regularidade no processo de admissão de
sócios, não são apresentados e aprovados planos de atividades, relatórios e
contas, as obras são executadas sem faturação e sem comprovativo dos gastos, etc,
etc.
Nos tempos que correm, exige-se o
controlo da legalidade do funcionamento das instituições beneficiárias e da
execução dos objetivos e exigem-se explicações sobre a justificação da despesa suportada
com os impostos depois transformados em subsídios. É o mínimo que é devido a
quem (contribuinte) é obrigado a pagar mesmo que esteja em dificuldades
económicas…
... o legado do comendador... (eu próprio me aborreço por ser tão repetitivo).
ResponderEliminarAmigo e companheiro João Coelho, boa tarde.
EliminarNão fiques triste, outrossim rejubila.
O Engº Narciso Mota tem por ti e pelos teus um carinho muito especial.
Por que é que fazes de trovador de escárnio e mal dizer?
Agora, sou eu que fico triste.
Abraço, rejubilado
Não se detenha muito a pensar nisso, está a fulanizar demasiado a minha análise, o que me entristece. Pensava que me tinha em melhor conta. É tudo política, senhor, é só política.
EliminarAbraço, mais pobre, a prata da comenda faz-me falta.
João André Coelho. Eu ja fui Dirigente Associativo na A.C.R.D. Louriçal e posso garantir que enquanto la estive, a comparticipação da C.M.P. destinavam-se praticamente na totalidade no pagamento das despesas das equipes de formação de Futsal, Ténis de Mesa e Karaté... Só assim se explica os bons resultados obtidos, em todas estas modalidades e de ter-mos 3 equipes de Futsal Feminino, uma delas na principal divisão Nacional. Ha que separar o trigo do Joio. Ainda existe algum joio no associativismo em Pombal e também algum caciquismo, pelo que a C.M.P. devia de reforçar os mecanismos de acompanhamento e fiscalização. Nisso o Dr. JGF tem razão, o dinheiro distribuido não é o dos autarcas e sim do contribuinte e com esse dinheiro todos temos que ser rigorosos na analise e posterior fiscalização.
ResponderEliminarCaro Roque
EliminarParece que te sentiste picado. Diz-me lá se a tua associação alguma vez utilizou (durante muito tempo) uma viatura automóvel da Junta de Freguesia para as deslocações dos seus "atletas" pelo país, mesmo até ao reino dos Algarves, para disputarem uns joguitos de ping-pong e diz-me quem pagava o combustível e e a manutenção. Diz-me lá também como organizavas a burocracia e o funcionamento da tua associação, nomeadamente, se as eleições eram efetuadas nos tempos previstos nos estatutos, se as contas eram documentadas e aprovadas e se foi apresentado e aprovado algum plano de atividades.
Caro ZGF, a A.CD.R.D. Louriçal sempre foi uma instituição digna e idónea, nunca existiram problemas de legalidades de Gestão, As Viaturas sempre foram cedidas pela Junta de Freguesia através de pedido de colaboração devidamente justificados, pelo qe não vou entrar em querelas consigo por este tema, não vamos colocar uma Instituição de respeito por questões politicas.
EliminarA minha questão não é com a quantidade de euros, é com o hábito antigo de não se fiscalizar, estamos todos de acordo
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