6 de fevereiro de 2015

Há opiniões mais brilhantes que outras

Mais uma vez, o Pombal Jornal!
Quem é a Letícia Marques? Não a conheço, mas gostava de conhecer. Na secção "Pombal Leitores", responde a Pedro Brilhante com inteligência e "tino". Começa por dizer, no primeiro parágrafo, que "...uma pessoa de sucesso não deve dar erros ortográficos, ainda mais se se trata de uma pessoa muito opinativa". Concordo, e acrescento: os méritos que contribuem para que um jovem se faça politico, estão completamente desvirtuados. Os maus políticos que temos, resultam em boa parte de um processo perverso de selecção natural. Saber escrever com alguma correcção, por exemplo, não faz um politico. Mas ajuda! 
Igualmente do meu agrado foi o desmontar da análise (também ela turva, a meu ver) que Pedro Brilhante fez, na edição anterior, ao comparar os governos de Sócrates e Coelho. Claro que Brilhante tem legitimidade para a fazer, e é de bom tom que defenda a sua dama - isso é o normal quando se assume uma posição, e eu também não sou isento nas apreciações politicas que faço -, mas com a mesma legitimidade me é dado discordar. E discordo, principalmente, do que parece ser a conclusão de que o governo de Passos é bom, por ser "menos mau" que o de Sócrates. Um governo "menos mau" só pode alegrar uma voz amplamente partidarizada. Para o comum cidadão, como eu, não traz grande conforto comparar a m%&a com o c@§(#)%ão, ainda que uma cheire menos mal que a outra.
O meu cumprimento, Letícia!

5 comentários:

  1. Amigo e camarada Nuno Gabriel, boa tarde.
    É brilhante quem é brilhante e eu lamento que tu não sejas brilhante, ao menos no nome.
    Todavia, curvo-me perante a tua inteligência indutiva.
    Reconheço que o meu nome também não é brilhante, mas brilha, passe a imodéstia.
    Defende-te, amigo e companheiro

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  2. Brilhante é essa Letícia. Voto ja nela. Conseguiu dizer aquilo que centenas de leitores pretendiam dizer... só faltou dizer que esse menino faz lembrar um macaco com hemorroidas sempre aos saltinhos á procura do lugar ao sol

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  3. Admito: não sou brilhante, nem para lá caminho. Dizia Joaquim Pessoa, o mago canhoto que não foi brilhante, embora brilhe com fulgor: encolho os ombros, aceito as minhas falhas!

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  4. Veio uma cara nova trazer os recados e o estilo de uma cara velha. Mostrando a sempre presente sobranceria do adn da esquerda adocicada, veio colocar-se como detentora do poder de ditar as regras do direito à liberdade de consciência e de expressão, ao pretender afirmar deter superiores saberes políticos, dizendo que não é de politiquices nem apoiante de política e de partidos enquanto atacava o governo eleito nas listas de um partido e uma das pessoas que localmente mais se mostram na sua defesa.
    Azarada, mostrou sentir prazer e sentir-se realizada com uso de linguagem grosseira e deixou transparecer a falta de cultura de participação na responsabilidade da gestão da vida pública e revelou o seu comprometimento político radical no ataque obsessivo a uma pessoa e a um governo.
    Os da mesma cultura usam a mesma linguagem, afirmam a mesma educação e valores ou falta deles, servem os mesmos interesses e sentem os mesmos prazeres interiores, quando divulgam aquilo que criaram e manipularam ou que os identifica.

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    1. Caro Acutilante Portugal,

      A autora do artigo tem, pelo menos, uma qualidade que a distingue radicalmente de si. Quanto critica assume a sua identidade. Só por isso, merece o meu total respeito.

      Um abraço,
      Adérito

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