4 de agosto de 2017

Autárquicas 2017: onde está o Wally?


Jorge Claro é uma pessoa íntegra e com o PS até poderia conseguir um resultado muito interessante nestas eleições, sobretudo num cenário de grande dispersão de votos no PSD. Se número de vereadores ficasse distribuído na forma 4 (PSD) + 3 (PS) + 2 (PH), Claro teria que ter a habilidade para construir uma geringonça que o fizesse assumir o poder. 

Mas Jorge Claro tem dois problemas que poderão ser fatais: um é o PS e outro é ele próprio. O PS deveria trabalhar muito mais e não permitir a rebaldaria de opiniões que grassam nas suas hostes. O que vemos actualmente é um partido descrente e pouco focado, incapaz de ganhar eleições e gerir a Câmara. A Jorge Claro - que praticamente desapareceu do mapa em Abril, logo após a apresentação da sua candidatura -  falta-lhe o chamado "killer instinct" e, sem ele, não conseguirá sobreviver no mar de tubarões que é a nossa política concelhia. 

12 comentários:

  1. Como militante do PS, abstenho-me da fazer qualquer tipo de comentários sobre Partido e sobre as listas aos vários órgãos Autárquicos até ao dia 02-10-2017. Portanto não estranhem se em todos os posts que visam o PS eu abster-me de comentar.

    ResponderEliminar
  2. Caro Roque,

    Como militante do PS, a dois meses das eleições e numa altura em que se poderia perspectivar a tomada do poder, tinhas a obrigação de estar ao lado dos teus camaradas e trabalhar com todo o afinco. Esse teu comentário mostra bem o que quero dizer no post. O PS tem que acreditar que pode ganhar as eleições e lutar por isso. Se nem vocês próprios estão convencidos, como querem convencer os outros?

    Há muitas vozes descontentes no concelho de Pombal. O PS tem que as conseguir captar para o seu projecto. O que Narciso Mota fez nos últimos meses, já deveria ter sido feito pelo PS há anos!

    Abraço,
    Adérito

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Onde é que viste esse projecto de que falas? Podes mandar-me por e-mail ou algo do género?

      Abraço forte!

      Eliminar
  3. Adérito, não é nada disso. Eu a ti posso explicar-te pessoalmente, como amigo. E ao não comentar nada sobre o PS só quer dizer que estou ao lado dos meus camaradas, mas como não estou integrado nas listas reservo-me o direito de deixar trabalhar os meus camaradas livremente sem dar qualquer opinião sobre este assunto. Se tiver que as dar, darei no interior do meu Partido no final do processo Autárquico.

    ResponderEliminar
  4. Perdoem-me a intromissão mas não consigo captar o alcance do texto do Sr. Adérito que ressoa no facebook com um sentido e depois aqui apresenta-se mais conciliador. Há coisas que só se resolvem bem em casa e não na montra do facebook. Todavia percebo a sua matemática e olhe que sei de fonte segurissima, que no NMPH tambem já ande a fazer contas.

    ResponderEliminar
  5. Caro Leandro Siopa,

    Está perdoado. A sua intromissão é muito bem-vinda.

    Lamento não poder esclarecer as suas dúvidas pois eu desconheço como o meu texto ressoa no fecebook. Ainda não aderi a essa rede social.

    O que lhe posso dizer é que os meus textos apenas pretendem refletir o que sinto relativamente aos protagonistas das próximas eleições autárquicas. Imagino que tenha uma opinião diferente da minha, mas isso é que é bonito. E se a quiser partilhar connosco, tanto melhor.

    Um abraço,
    Adérito

    ResponderEliminar
  6. Leandro, seja bem-vindo. À conta dessa resistência às redes sociais por parte do Adérito, é à minha pessoa que cabe a maioria das vezes o papel de postar os seus textos no FB. E aí quase nunca publicamos o texto na íntegra, precisamente para trazer as pessoas ao blogue, base do nosso projecto.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A minha recente " aparição pública" devia-se também
      à minha resistência com as redes sociais, pelo que agora percebo a força que um texto e opinião têm no facebook. Acho que para um socialista (penso eu) como o Adérito não é hora para começar a " atirar a matar" muito menos "friendly fire". É hora sim para cerrar fileiras e fazer o combate político. As contas, acertam-se depois das eleições. O PS deve aproveitar as querelas à direita e trabalhar para manter o seu eleitorado e captar os indecisos com políticas de esquerda.

      Eliminar
  7. Paula, ai, credo, Nossa Senhora da Boa Morte, o Farpas é um projecto?
    E vai-se projectar para onde? Contra a parede?
    E, para além de “cravar uma farpa” nos incautos, tem quantos mais objectivos? E são escuros, ou são no escuro?
    O Farpas é o buraco no Bem?
    Saúde e Fraternidade

    ResponderEliminar
  8. o engenheiro sabe que há mistérios insondáveis - como o fenómeno que o fez presidente de uma junta de freguesia, por exemplo, naquele ano em que ganharam tudo ("se o Marques ganhar Albergaria ganhamos tudo" - dizia-me uma figura do partido, e ganharam). Mas não se aplica ao Farpas, como sabe, pois que é, de facto, um projecto de intervenção cívica e política. Os objectivos estão descritos na nossa linha editorial, como sabe tão bem. Ainda me lembro de querer editar um livro com os nossos escritos, veja lá...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Amiga e companheira Paula Sofia, o único mérito que tenho (se de mérito podemos falar) é ter ido a votos sozinho no segundo mandato.
      Quanto ao projecto do livro, esse sim é um bom projecto, só aguardo que alguém elabore o seu índice e me faça chegar o seu conteúdo, que dê para aí umas 300 páginas.
      Até lá… Saúde e Fraternidade

      Eliminar
  9. Caro Leandro Siopa,

    Eu não sou filiado em nenhum partido político. Sou convictamente de esquerda e leal a muitos princípios partilhados por comunistas, socialistas e sociais-democratas. A minha participação cívica em Pombal tem sido sempre ao lado da CDU, tendo já protagonizado, por duas vezes (em 2001 e 2005), uma candidatura à Câmara Municipal de Pombal.

    A crítica que faço ao PS local pode muito bem ser generalizada a toda a oposição. O PS, por ser o partido mais votado e aspirar ser poder, tem mais responsabilidades e não pode fugir a elas. Tendo a crítica sido feita no Farpas, é natural que seja mordaz e incisiva. Foi essa a linha editorial que escolhemos. Se tivéssemos optado por outro caminho, provavelmente não seríamos "Farpas" mas talvez "Malmequeres do Arunca".

    Um abraço,
    Adérito

    ResponderEliminar

O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores.
Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem.
Bons comentários.