O falso associativismo não se centra em fins, mais ou menos
nobres, de grupos ou comunidades específicas; centra-se nos meios, é um
instrumento para proveito próprio ou afirmação pessoal dos seus protagonistas.
O falso associativismo não é praticado por gente boa,
solidária, desinteressada; é promovido, essencialmente, por falsos moralistas -
oportunistas e manhosos - que se aproveitam de causas nobres para benefício ou
promoção pessoal.
O falso associativismo não assenta na discreta bondade
humana; assenta no oportunismo presente na esperteza saloia.
O falso associativismo não vive essencialmente da junção de
esforços e de recursos dos seus associados ou de receitas das suas actividades;
vive da captura de recursos públicos, que desbarata sem controlo.
O falso associativismo não serve, serve-se; não agrega valor
para os utentes, desbarata recursos.
O falso associativismo, no início, junta-se e mascara-se de verdadeiro
associativismo; depois, captura e mata o verdadeiro associativismo.
O falso associativismo não é virtuoso, é uma praga social.
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