A propósito de tanta obra que anda para aí (em Pombal a do Castelo, por exemplo, em Portugal,a do TGV, por exemplo): não são as obras que criam riqueza, as pessoas é que a criam. Mas saibamos preparar as pessoas e escolhê-las por mérito e capacidade, e não pela habilidade em dobrarem a espinha a favor das visões (ou alucinações) de quem comanda.
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
30 de abril de 2010
5 comentários:
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Infelizmente não é só no nosso município! Corro esse Portugal fora e o que mais se vê são monumentos à vaidade dos autarcas ou dos governantes. Uma economia baseada no betão e no asfalto, resumindo, na construção civil ou nas obras públicas é uma economia condenada à ruina. Exportam-se auto-estradas e TGVs? Rotundas e lápides comemorativas? Obras de alindamento de encostas de castelos são vendáveis? Não era altura de nos remediarmos com a prata da casa? Arranjarmos trabalho para todos nem que seja em agricultura de sobrevivência? São sempre os mesmos a pagar! Alguém se atreve a parar as obras megalómanas, já, tanto no Governo como nas autarquias? Ainda há equipamentos básicos de melhoria das condições de saúde e qualidade de vida que não se fazem porque não dão votos! Isso é que nos envergonha ou deveria envergonhar! Não, todos queremos é gastar à tripa forra. Quem vier atrás que pague a conta e feche a porta.
ResponderEliminarSaudações.
Nós temos mesmo é que mudar de modelo de desenvolvimento. Ou adaptá-lo à realidade. Tornar os serviços públicos mais eficientes e retirá-los de onde não o são. Privatize-se a RTP1 ou use o modelo Francês, em que a ausência de publicidade gera contrapartidas dos privados. Imponham-se indicadores nos serviços públicos, simplifiquem-se burocracias, qualifique-se a sério quem perder ou estiver em risco de perder emprego e obrigue-se a assumir estratégias regionais comuns de aposta em áreas de investimento. A sociedade civil que se organize e mostre aos partidos que têm de coexistir pacificamente, havendo áreas de actuação próprias. Quer dizer, o problema é deixarmos de ser uma mole para sermos gente.
ResponderEliminarOntem, na Assembleia de Freguesia dei dois exemplos: Revitalização da Aldeia do Vale? Mas claro, com certeza, faz sentido. Centro de Estudos Mota Pinto? Para quê?
Para criar mais um posto de trabalho bem remunerado, meu caro João! Parece que cá andas só desde ontem, meu caro! ;)
ResponderEliminarTem dias...
ResponderEliminarMas vocês não sabem que o objectivo das pessoas é criar riqueza só para elas? E que o património que realmente lhes interessa é o seu próprio património?
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