30 de abril de 2010

A propósito de obras

Centro de Estudos Mota Pinto? Se nem com o Centro de Estudos do Marquês (que muito mais impacto e importância tem) se fez algo, justifica-se a aquisição e desperdício de dinheiro em mais um espaço para que fim? Estudar a vida e a obra de alguém que pouco ligou a Pombal, apesar de ter escrito o melhor manual jurídico de sempre? Deixemo-nos de ideias que apenas fazem sentido por questões político-partidárias (para arranjar uma rua, deixemo-nos de tretas, é mesmo preciso o Centro de Estudos). Chega de gastar dinheiro em espaços sem utilidade prática.

Centro de Negócios no Centro Histórico? Depois de um buraco (em todos os sentidos) chamado parque de estacionamento, de um edifício do Arquivo que precisa de ser ampliado, é esta a ideia para dinamizar aquela zona. Aqui já me posso afastar da ideia do CE Mota Pinto. Mas exactamente o que vai ser o Centro de Negócios? Uma incubadora? Um ponto de encontro para empresários? Um auditório? Um centro de informação? E para tudo isto já não há espaços subaproveitados? Ou é apenas para não se dizer que "só" se vai construir um novo edifício das Finanças - obra que considero justificada, atenção. Moral da História: enquanto houver por onde fazer, faça-se. Depois planeie-se. O que não quer dizer que seja má ideia, dava jeito era perceber o que se quer: se é obra para que pessoas criem riqueza, venha. Mas, naquela zona, a começar, começava pela Casa Mortuária.

Escola Secundária de Pombal. Pediu-se a opinião (felizmente) não vinculativa à Assembleia Municipal. Entre ter nome ou não ter, que não tenha. É de Pombal, ponto. Parágrafo, tendo, use-se um exemplo: Salgueiro Maia.

5 comentários:

  1. Amigo e companheiro João Alvim, bom dia.
    Neste Dia da Mãe quero dizer-te que, pelo que sei e não tenho informação privilegiada, o comboio que traz o Complexo Funerário para Pombal já saiu da Estação.
    Abraço.

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  2. Caro Engenheiro

    Começa a ser agradável ver que alguns dos pontos e sugestões que eu defendia na minha campanha começam todos a encontrar resolução e/ou a ser postos em prática.

    Só por isso, já valeu a pena 2009.

    PS: Já quanto a não ter informação privilegiada, essa é táctica que não cola.

    Abraço

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Caro Rodrigues Marques,

    Essa do "Complexo", não será uma forma pomposa de complicar as coisas mais simples, como o é o caso da morte?

    Quando me falam de “Complexos Funerários”, nos dias que correm, temo que estejamos a promover, ainda mais, o comércio funéreo e usar a acção politica de forma ligeira,banalizando-se a morte e servindo-se mal os vivos.

    O único comboio funerário de que me lembro, salvo erro, ocorreu na manhã de 7 de Agosto de 1970. Tinha partido de Santa Apolónia e transportava, vagão aberto, uma urna engalanada, envolta na Bandeira Nacional e com um corpo dentro, que bem poderia ter sido depositado no cemitério de Santa Comba Dão muito antes desse fim de tarde, encerrando mais cedo um ciclo de má memória que alguns de hoje ainda - espero que em vão - tentam reproduzir e recordar.

    Agora que o edifício da capela funerária merecia estar recuperado merecia. Os nossos mortos não precisam de “complexos funerários ”, mas apenas. da simplicidade própria do acto que encerra o ciclo da vida, e que o pesar próprio desse momento se possa fazer sem complexos, num lugar sóbrio, digno e respeitoso.

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  5. A morte é simples? Só se for para o morto.
    Centro de estudos, numa época em que o "estudo" foi substituido por uma onda de facilitismo?

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