Depois de ter sido "chutado" para Londres, pelo seu próprio partido, para administrar o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento, João Cravinho regressou para dizer que "a corrupção política está à solta" em Portugal e que é urgente "despartidarizar a administração pública e escolher dirigentes públicos pelo mérito e competência".
Parece senso comum e, para a maioria dos europeus civilizados, até é. Em Portugal é que parece que não. Principalmente quando somos governados por um partido que tem o clientelismo político no seu ADN.
Parece senso comum e, para a maioria dos europeus civilizados, até é. Em Portugal é que parece que não. Principalmente quando somos governados por um partido que tem o clientelismo político no seu ADN.
Caro amigo Adérito om problema é que para qualquer partido chegar ao poder ( até mesmo o bloco de esquerda) tem de possuir a sua clientela politica. Pensas que ha alguem a fazer trabalho politico de borla? Não creio. Desde o CDS ao BE todos qurem é tacho, poleiro e mordomias. O povo que se f.... , quando estamos fora do poleiro, somos todos a favor do Zé Povinho, quando estamos la vamos governar para nós e para os nossos. Boa Pascoa para ti amigo.
ResponderEliminarCaro,
ResponderEliminarEstive e, de certa maneira, ainda estou, ligado à vida política. Já ando nisto há muito tempo e, desde que me lembro, sempre defendi o fim dos cargos de confiança política na Administração Pública. Mas isso sou eu e a malta com quem eu me dou. Pelos vistos, não é a mesma com quem tens lidado...
Eu não acredito no Pai Natal e sei que os bons não estão todos de um lado e os maus do outro. Mas, meu caro, aponta-me um caso grave de corrupção praticada por alguém "dos meus" que eu comprometo-me a enviar-te uma extensa lista de corruptos "do inimigo".
Boa Páscoa,
Adérito Araújo
Caro Amigo. O poder é o mal de todos os vicios e os seus andam á umas decadas fora dele. Mas não ando na caça as bruxas.
ResponderEliminarBom dia!
ResponderEliminarEste Sr. é um dos tais premiados por fazer asneira.
Quando tomou posse como ministro das obras publicas a primeira medida que tomou foi anular os concursos públicos de várias pontes e, entre elas, também o da ponte de Entre os Rios, lembram-se?
Dois anos depois,com outro ministro na pasta das obras públicas, caiu a ponte de Entre os Rios. Resultado; cerca de 40 desaparecidos alguns mortos e uma vítima política: O ministro conhecido pelo nome "vocês hadem ver".
Fico estupefacto quando assisto a políticos de carreira a dizer banalidades que o mais comum dos mortais conhece.
Quem faz uma afirmação destas devia começar a limpar a sua própria casa, seria bonito assistir à limpeza do seu próprio partido e, se tal acontecesse, votaria PS.
Estou convencido que ele pensou: estou à beira da reforma já não me mandam para o desterro posso falar à vontade, bom, mas eu também falo e não mando nada, falo e escrevo coisas, até barbaridades, para alguns.
Adérito você apresenta uma grande lista da outra parte porque a seara é maior logo têm mais erva daninha e, do seu lado, nem todos são como você.
Há bem pouco tempo um comunista aqui da terra, aproveitando-se do desnorte de uma viúva, desviou 169,00 euros e, como eu estava atento envergonhei-o junto da esposa e viúva.
Bom, acho que tenho mais um para o "meu" governo de salvação. Este homem é daqueles que tem a carreira feita e já não precisa de favores para chegar onde quer que seja, por isso está à vontade para apontar o dedo e disposto denunciar o que não está bem, mesmo que isso posso ferir interesses do seu próprio partido.
ResponderEliminarA juntar a Medina Carreira e Marinho Pinto, já tinha aqui matéria para começar a formar governo.
Esse desprendimento de que falas é realmente importante, Filipe. E concordo com a tua apreciação. O facto é que as suas propostas foram chumbadas pelo próprio PS. Outro facto curioso, de hoje: os submarinos, e os quase 900 milhões de euros que com eles foram gastos (com serviços de "consultoria" pagos de mais de 1 milhão de euros pagos ao alemão e outro tanto ao brigadeiro da marinha) não vão ser "esmiuçados" em sede de inquérito, porque "CDS, PSD e PS" votaram contra. Palavras para quê? E aposto que isto vai fazer calar o caso freeport, pois que "amigo não empata amigo".
ResponderEliminarGrilofalante, esse exemplo é absurdo. Em primeiro lugar, gostavamos de saber quem é esse comunista. Em segundo lugar, julga-se aqui a acção politica, e não as virtudes pessoais de cada um. De resto, revelo-lhe em primeira mão que conheço um indivíduo do PSD que é homossexual. Um outro indivíduo do PS que está acusado de pedofilia. E consta até que certo assassino em série que ficou conhecido em terras lusas, era secretamente admirador da seta alaranjada. Parece-lhe legítimo começar agora a fazer generalizações?
Se por um lado o argumento de "os do PSD e do PS são mais, é mais provável um maior número de corruptos" faz sentido (bem como o do acesso ao poder), por outro lado, as generalizações são formas de diluir a informação, e de não tratar de forma diferente aquilo que é diferente. Em linguagem popular, "a culpa é de todos, por isso a culpa não é de ninguém", não é isto verdade?
Haja quem aponte o dedo...
Tenho para mim que, se a Corrupção matasse, teríamos os nossos municípios e finalmente todo os espaço nacional com muito mais espaço para habitarmos e nos deslocarmos. Mas... A Utopia faz parte da minha vida!
ResponderEliminarSaudações
Já agora, e para que conste, não comparo um homossexual com um pedófilo ou um assassino em série, como é evidente. Só usei esse exemplo porque é conhecida a "comichão" que a homossexualidade vai causando nas "hostes laranjas" deste canto! ;)
ResponderEliminarAmigo e camarada Adérito Araújo, boa tarde.
ResponderEliminarNem nesta Sexta-feira Santa há santidade que nos valha.
Vou contar-te uma história que aconteceu em Pombal, no Manjar do Marquês, já não me lembro quando.
Era o Engº João Cravinho Ministro e veio a Pombal participar num jantar conferência.
Fez questão que lessem o seu currículo.
Da leitura do currículo do Engº João Cravinho fiquei a saber que ele foi toda a vida empregado do Estado.
Quero afirmar que nada me move contra os empregados do Estado. Conheço alguns até muito competentes.
Agora, pergunto, o que é que um mui digno funcionário público sabe da vida real, das engenharias financeiras e de tudo o mais que nós não sabemos.
Se ele sabe, de vida vivida, então que diga o que sabe ou que se cale para sempre.
Agora pretender ser ouvido com base na teoria, digo eu, é que me parece que é uma pura perda de tempo.
Boa Páscoa.
Olá!
ResponderEliminarCaro Sr, Gabriel começo por lhe dizer que sua imaginação é fértil, não no sentido depreciativo.
Pena é que tenha interpretado bem apenas uma parte do que escrevi, "a seara é maior e têm mais erva daninha".
Nunca foi meu apanágio humilhar comunistas ou homossexuais, quem quer que seja, na praça pública; tive o cuidado de dizer à pessoa o que a circunstancia impunha.
Levantando um pouco o véu, para a compreensão, para o rico é um AVC, para o pobre uma trombose; para o pobre um roubo para uma rico um pequeno desvio, em suma: a classificação do acto é sempre em função do estatuto social e, este, por sua vez é determinado pelos sinais exteriores de riqueza, vulgo força do capital.
Nunca ninguém quis saber a razão pela qual um pobre colheu umas laranjas no quintal do vizinho ou se o tal comunista não necessitava do dinheiro para pagar a luz ou para comprar medicamentos essenciais à sua sobrevivência e, as carências essenciais de cada um são por norma o reflexo das más políticas governativas.
Quem consegue determinar onde começa a política e acaba a boa formação? Como sabe a politica está refém do capital, eis o mal da democracia, e este por sua vez está nas mãos dos neo-liberais que continuam a formar lóbis para defender os seus interesses e seus paraísos fiscais esquecendo o cidadão anónimo que se apoderou de uma pequena soma para a luz.
Parafraseando haja quem aponte o dedo.
Caros,
ResponderEliminarPara que conste, eu não simpatizo por aí além com o João Cravinho. Agora, meus amigos, se há alguém que pretende ser positivo no combate à corrupção e não a encarar como uma fatalidade nacional, eu só posso apoiar.
É muito fácil dizer que há corruptos em todo o lado ou que não há nada a fazer. Essas afirmações, para além de darem a falsa ilusão de que a culpa não é nossa, dão-nos uma boa desculpa para nada fazer. Permitam-me discordar: há, há muito a fazer e tem que ser possível alterar o statu quo.
O país não é só nosso. É também dos que hão-de vir. Por isso, não temos o direito de desistir dele tão facilmente. Eu até posso entender o pessimismo e a resignação numa determinada faixa etária, mas custa-me muito ver moços mais novos que eu a cruzarem os braços e a acomodarem-se à aurea mediocritas generalizada.
Abraços
Adérito
É muito fácil cruzar os braços e dizer que não é possível. Também é muito fácil e produtivo juntar-se ao grupo dos corruptos. O mais difícil é admitir que todos somos importantes numa luta desigual, mas que não está perdida.
ResponderEliminarNão é preciso andar com utopias a dizer que vamos mudar o mundo, acabar com a corrupção, que será tudo perfeito. Isto são perspectivas irrealistas, que levam à desistência.
Porém, se pensarmos que com pequenas acções podemos contribuir para uma sociedade menos corrupta, em que as pessoas se apercebam de que vivemos "com o outro", talvez tenhamos um estímulo positivo para continuar a acreditar.
E a idade não pode ser uma desculpa para deixar de acreditar. Vejam, com a minha idade já avançada, eu acredito! ;)
Bom dia!
ResponderEliminarSó há uma forma de acabar com a corrupção é substituir todos aqueles gajos e gajas, é assim que os classifico, que estão no poder há já 35 anos e que levem com eles todos os outros que por lá pastam há mais de 8 anos. Salazar esteve lá 35 anos.
Os actuais dão prémios uns aos outros pelas asneiras que fazem, uma mão lava a outra, não têm rigor no trabalho que fazem, não cumprem horários, vivem do rendimento máxima garantido.
A prova em como não têm rigor é que, em tempo de austeridade, o orçamento da ASSEMBLEIA DA REPUBLICA contempla 3 rubricas com o titulo DIVERSOS que totalizam 17 milhões de euros.
Quem prevê gastar 17 milhões de euros sem saber em quê, além das rubricas normais, não sabe o que anda a fazer e brinca com o dinheiro do povo.