Os episódios sucedem-se nesta triste novela que envolve a RTP. Façamos um breve resumo:
- O Governo mostrou "dores de corno" (a expressão é a que melhor define o sentimento manifestado) em relação à questão dos jogos da champions na RTP.
- Depois, fez de conta que não era nada com ele, e que as consequências seriam as que o CGI (talvez acrónimo de "Conselho Geral de muito duvidosa Independência") definisse. Mas lá foi avisando que haveriam, seguramente, consequências;
- Sem qualquer espanto, o CGI propõe ao Governo aquilo que o Governo queria (e indiciava) que o CGI propusesse;
- A ERC, provavelmente com mais independência, faz um ponto de ordem que é arrasador para Governo e CGI, mas este é pouco ou nada vinculativo.
Recorde-se que a CGI foi criada como um "meio-termo" entre a privatização e a não-privatização. Dizia-se então que, embora não fosse privatizada, a RTP deixaria de depender do Governo.
Puro engano!
A situação criada é de completa falta de transparência e responsabilidade. O Governo continua a mandar e a condicionar a RTP, mas não o assume formalmente, e faz de conta que não é assim.
A RTP, obediente, chega mesmo a entrevistar o presidente demitido há poucas horas, em directo, sem lhe fazer a obrigatória pergunta (um péssimo serviço à informação, diga-se).
Nem sequer me vou debruçar sobre a questão das tais transmissões (serão serviço público ou não? Recordo que a RTP comprar estes direitos de transmissão não é uma novidade em Portugal, e não sei sequer se não será um negócio lucrativo para a RTP).
Eu quero uma RTP livre. Não a quero manipulada por uma classe política que, não raras vezes, faz um uso desonesto do poder que lhe foi confiado nas mãos.
Agora Pombal, porque era esse o objectivo principal deste post: isto é ou não é exactamente o que se passa entre a CMP e a ETAP? A CMP manda ou não manda (na prática) na ETAP? Faz ou não faz de conta que não manda, e que como tal não interfere na vida da escola?
- O Governo mostrou "dores de corno" (a expressão é a que melhor define o sentimento manifestado) em relação à questão dos jogos da champions na RTP.
- Depois, fez de conta que não era nada com ele, e que as consequências seriam as que o CGI (talvez acrónimo de "Conselho Geral de muito duvidosa Independência") definisse. Mas lá foi avisando que haveriam, seguramente, consequências;
- Sem qualquer espanto, o CGI propõe ao Governo aquilo que o Governo queria (e indiciava) que o CGI propusesse;
- A ERC, provavelmente com mais independência, faz um ponto de ordem que é arrasador para Governo e CGI, mas este é pouco ou nada vinculativo.
Recorde-se que a CGI foi criada como um "meio-termo" entre a privatização e a não-privatização. Dizia-se então que, embora não fosse privatizada, a RTP deixaria de depender do Governo.
Puro engano!
A situação criada é de completa falta de transparência e responsabilidade. O Governo continua a mandar e a condicionar a RTP, mas não o assume formalmente, e faz de conta que não é assim.
A RTP, obediente, chega mesmo a entrevistar o presidente demitido há poucas horas, em directo, sem lhe fazer a obrigatória pergunta (um péssimo serviço à informação, diga-se).
Nem sequer me vou debruçar sobre a questão das tais transmissões (serão serviço público ou não? Recordo que a RTP comprar estes direitos de transmissão não é uma novidade em Portugal, e não sei sequer se não será um negócio lucrativo para a RTP).
Eu quero uma RTP livre. Não a quero manipulada por uma classe política que, não raras vezes, faz um uso desonesto do poder que lhe foi confiado nas mãos.
Agora Pombal, porque era esse o objectivo principal deste post: isto é ou não é exactamente o que se passa entre a CMP e a ETAP? A CMP manda ou não manda (na prática) na ETAP? Faz ou não faz de conta que não manda, e que como tal não interfere na vida da escola?
Para se ser politico e assumir responsabilidades públicas, deveria ser necessário clareza, "tê-los no sítio", e um gosto pela transparência, que infelizmente vão faltando a quem nos governa.
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