O associativismo local é peculiar: tem muitas associações e
poucos associados. Consequentemente, os associados efetivos - e até os outros –
para além de se vangloriarem dessa condição, não perdem uma oportunidade para ostentarem
a sua suposta preeminência social. Idiossincrasias.
Há, no entanto, uma dúvida que assalta muita gente: havendo
tantas e tão variadas associações, porque há tão poucos associados? É estranho,
não é? Conheço o fenómeno só pela rama, mas o suficiente para afirmar que
existem dois tipos de associações: as abertas e as fechadas – as que procuram
associados e as que os barram.
Neste contexto, é-me difícil corrigir a lacuna social que os
meus inimigos de estimação não param de me apontar. Manifesto, de vez em
quando, alguma disponibilidade para me associar, mas reconheço que, por uma
razão ou por outra, tem sido difícil encontrar consócia interessante. Já recebi
alguns assédios, designadamente de uma associação desportiva de renome – da área
das minhas preferências – mas o nome e a cor das camisolas falaram mais fortes do
que eu, e o coração não deixou.
Mas, depois de alguma análise e na posse desta prestimosa informação, acho que encontrei a consócia ideal: a Associação Florestal sem Nemátodo.
Dará, com certeza, o conluio perfeito: eu reúno os requisitos necessários –
acabei de herdar uns pinhais - e a associação corresponde totalmente aos meus
interesses. Tem tudo para dar certo: eu preciso dos pinhais limpos, a
associação de cumprir a sua missão.
Irias encontrar um Presidente da Direção a tecer elogios a Narciso Mota e censuras a Diogo Mateus e a João Pimpão, em plena Assembleia Geral.
ResponderEliminarO Grande Timoneiro sempre defendeu o Nemátodo...recordam-se do caso Leovegildo e como ele bateu com a porta,com estrondo, na cara de toda a elite laranja. Esse só mostrou que tinha dignidade e que a promessa que foi feiys por NM foi retirada. A cenoura foi dada ao Nemátodo e o pobre do antigo presidente do Carriço ficou a roer a palha seca
ResponderEliminarAmigo e camarada Adelino Malho, boa noite.
ResponderEliminarFomos, hoje, acompanhar o Dr. Adelino Torres à sua última morada.
Paz à sua alma que, diga-se, era do tamanho do Mundo.
A tua é do tamanho de uma rama, pois só a conheces pela rama.
Mesmo, mesmo, sem abraço e chorando lágrimas sofridas.
Conheço criaturas que até nos cemitérios procuram protagonismo e pretextos para exibicionismos; e, porque não são capazes de se conter, expõem-se tanto, tanto, tanto, que vêm de lá com enxovalho público para casa.
ResponderEliminarMas, como diz(ia) o povo: quem não tem vergonha todo o mundo é seu.
Era, porque entretanto entrámos numa nova era.
Srs Engenheiros.... falem no Nemátodo...Que ainda não percebi como ele consegue estar sempre tão agarrado á árvore das patacas
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