10 de outubro de 2022

A democracia segue dentro de momentos




O PS local acaba de eleger para seu representante máximo o jovem Joel Gomes (o nosso Joelito, de que certamente se recordarão), que assim sucede a Odete Alves - que se mantém apenas como membro da comissão política concelhia, mas de fora do secretariado. 

O jovem Joel, que está alheado de tudo o que é órgão autárquico e movimento cívico aqui na terra (e fora dela também não lhe conhece actividade), tenta assim manter-se à tona, na luta pela sobrevivência política. Rodeou-se de um conjunto de personalidades que já deram o nome para as listas em actos eleitorais - e que agora, por terem pago as quotas, foram parar aos órgãos do partido.

Já no PSD, que foi a eleições na altura do Bodo, promovendo Humberto Lopes (presidente da junta de Almagreira) a líder, aconteceu o contrário: houve quem aparecesse para votar, integrando as listas, sem sequer fazer parte dos cadernos...

E é neste caldo que andam a ser cozinhados aqueles que a seguir nos vão governar. Houve tempos em que nos partidos havia algum critério. Talvez ainda exista nalgumas terras. Noutras, simplesmente a malta já desistiu: na Batalha, Alvaiázere e Pedrógão Grande, o PS nem sequer apresentou listas, sendo que no último era poder até 2021; no penúltimo perdeu as eleições por pouco mais de 30 votos. E no primeiro...é como se tivesse ganho. 

1 comentário:

  1. Por acaso é uma pena os partidos estarem tão vazios de pessoas e conteúdo. Fui votar, porque tenho quotas em dia e simplesmente para legitimar uma eleição. Nos últimos anos as pessoas estão a afastar-se da militância activa nos partidos, pois no interior dos partidos não se debate politica e a resolução dos problemas na vida das pessoas. As sedes dos partidos são simplesmente locais em que se disputam lugares no cimo de cada pirâmide, desde a local á nacional de modo a se atingir o poder. Um militante nestes partidos do arco da governação serve somente para pagar quotas e para votar. Já não se ouvem os militantes, quase já não existem plenários. Quanto ao PS de Pombal, encontra-se no ponto mais baixo da sua longa existência. A liderança das manas, assentou na base de dividir para reinar. Continuo como militante de base, é assim que me sinto bem e não sou condicionado na minha liberdade de pensamento e militância. Espero sinceramente que o Joel inicie o processo de união de todos os militantes e que consiga incorporar mais gente de Pombal no grande objectivo de ser em 2025 uma alternativa concreta ao PSD. Nas duas ultimas eleições autárquicas o PS só "foi a jogo" para não ser derrotado por falta de comparência. Não apresentou candidatos a Presidente de Camara, apresentou somente listas de candidatos a Vereadores. elegeu 3 Vereadores em 8 anos.

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