O Município de Pombal (o presidente da câmara) fez entrar recentemente no Tribunal Criminal de Leiria, e foi aceite pelo juiz responsável pelo processo, um Pedido de Indemnização Civil contra os arguidos Diogo Mateus e João Pimpão, por no exercício das suas funções terem lesado a câmara.
Diogo Mateus e João Pimpão aguardam julgamento pelos crimes de peculato e peculato de uso. Sobre Diogo Mateus recai também a imputação do crime de falsificação de documentos.
Se o J. Pimpão for condenado por peculato é de toda a justiça ter de devolver, o montante que for considerado como responsável, aos cofres do Município. Mas como tenho quase a certeza, que este processo, como a maior parte deles, acaba em aguas de bacalhau nada será devolvido. Provavelmente o que não ficará igual com isto é a relação familiar.
ResponderEliminar... Certezas de quem tem andado muito distraído sobre estas matérias.
ResponderEliminarA câmara só fez o que tinha de ser feito.
ResponderEliminarE quem responsabiliza a câmara é o seu presidente independente dos graus de conhecimento, amizade ou parentesco.
E a história não é tal qual aqui parece, porque não houve propriamente uma iniciativa isolada da câmara municipal. Antes sim, no seguimento do processo já conhecido por iniciativa do ministério público, a câmara foi notificada das acusações contra ambos no sentido de uso indevido de dinheiros públicos… Nestes termos não resta ao executivo outra atuação que não seja a de se constituir assistente do processo e reclamar as verbas em causa, na incontornável defesa do interesse público.
Se não o fizesse é que era atuação relapsa dos responsáveis, com relevo para o PC.
Já sobre a relação familiar lamentarei sempre eventuais afastamentos porque é nos momentos mais difíceis que o sangue deve falar mais alto e saberem as partes ultrapassar diferendos sem valor quando comparados com a coesão familiar e os laços fortes que se forjam na infância e só terminam no fim da vida…
Por mim terá de ser assim que os interessados deverão apreciar e agir neste caso…