2 de abril de 2019

Coisas não edificantes

A necessidade de uma empresa instalada no Parque Industrial da Guia se expandir levou a conversa para a necessidade do alargamento do parque. Pelo meio, vieram à conversa coisas pouco edificantes relacionadas com descargas da dita empresa para a ETAR municipal.
A conversa prosseguiu no registo pouco edificante, com o presidente a exibir os seus métodos: informou que já seguiram as cartas com as propostas para os proprietários dos terrenos florestais circundantes ao parque, com a chantagem de que “isto tem que ser resolvido rapidamente, porque a 20 Junho de 2020, a aptidão edificante perde-se”; isto é, acrescentou ele, “aquilo que pode valer 3 ou 4, depois pode valer só 30 cêntimos; até pode valer menos, porque, como sabem, a 100 metros dos parques industriais a densidade florestal reduz-se, e nem florestal podem ser”.
Bonito: ao grande empresário das Meirinhas a câmara – Diogo Mateus - paga floresta a 10 €/ m2, junto ao Parque Industrial Manuel da Mota; ao proprietário anónimo paga 3 ou 4 €, se decidirem rápido, senão a câmara nem floresta lá deixa crescer.

PS: a oposição assistiu impávida e serena, deliciada com a manha do soberano. 


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